Por ordens do presidente Lenin Moreno, do Equador, foi oferecida
recompensa de cem mil dólares por informações que levem à prisão do equatoriano
Walter Artizala, aliás Guacho, chefe da dissidência das Farc, responsável pela morte de três reféns, a saber, dois jornalistas
e o motorista da equipe do jornal El Comercio.
Tentando mascarar o crime, essa
frente comandada por Guacho afirmara que os reféns tinham sido mortos em
operação militar de resgate. No entanto, os governos equatoriano e colombiano
negam a realização de qualquer ação militar.
O que causou a morte do repórter
Javier Ortega, do fotógrafo Paul Rivas, e do motorista Efrain Segarra terá sido
a atuação criminosa de uma dissidência das Farc, a Frente Oliver Sinisterra.
O longo processo da guerrilha
colombiana e a crescente inter-relação da atividade guerrilheira com o banditismo,
explica as lacunas da chamada paz entre Bogotá e a guerrilha. A esse respeito,
assim se manifesta Ariel Ávila, subdiretor
da Fundação Paz e Reconciliação: "Desde o processo de paz, alguns
guerrilheiros não se submeteram ou se
submeteram e depois reincidiram. Neste último caso, estamos falando de cerca
800 guerrilheiros que voltaram às armas".
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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