sábado, 14 de abril de 2018

Confirma-se morte de jornalistas sequestrados


                        

          Por ordens do presidente Lenin Moreno, do Equador, foi oferecida recompensa de cem mil dólares por informações que levem à prisão do equatoriano Walter Artizala, aliás Guacho, chefe da dissidência das Farc, responsável pela morte de três reféns, a saber, dois jornalistas e o motorista da equipe  do jornal El Comercio.
           Tentando mascarar o crime, essa frente comandada por Guacho afirmara que os reféns tinham sido mortos em operação militar de resgate. No entanto, os governos equatoriano e colombiano negam a realização de qualquer ação militar.

           O que causou a morte do repórter Javier Ortega, do fotógrafo Paul Rivas, e do motorista Efrain Segarra terá sido a atuação criminosa de uma dissidência das Farc, a Frente Oliver Sinisterra.
            O longo processo da guerrilha colombiana e a crescente inter-relação da atividade guerrilheira com o banditismo, explica as lacunas da chamada paz entre Bogotá e a guerrilha. A esse respeito, assim se manifesta Ariel Ávila, subdiretor  da Fundação Paz e Reconciliação: "Desde o processo de paz, alguns guerrilheiros  não se submeteram ou se submeteram e depois reincidiram. Neste último caso, estamos falando de cerca 800 guerrilheiros que voltaram às armas".

( Fonte: O Estado de S. Paulo )

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