domingo, 15 de abril de 2018

Colcha de Retalhos F 17


                                

Demóstenes tenta voltar à vida pública

            Cassado em 2012, sob a acusação de utilizar o mandato para favorecer o contraventor Carlinhos Cachoeira, o ex-Senador Demóstenes Torres (PTB-GO) tenta antecipar a sua volta à cena política, após o Ministro Dias Tóffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF) liberar candidatura dele nas eleições do corrente ano. Agindo em consequência de tal premissa, surgiu como pré-candidato ao Senado, e o ex-parlamentar  retomou  postagens nas redes sociais e tornou a ter um quadro em programa de Tevê  em Goiás, que era seu reduto eleitoral.
             Como se sabe, Demóstenes perdera o mandato de senador em onze de julho de 2012, por 56 votos a dezenove. Com a cassação, ele está inelegível até 2027.
             Em 27 de março último, porém, ele foi liberado para participar das próximas eleições pelo Ministro Dias Toffoli, que concedeu liminar suspendendo a inelegibilidade.
              Essa decisão do Ministro Toffoli, pode ser ainda revista - e é de esperar-se que o seja - pela Segunda Turma da Corte. Assinale-se que o Ministro Dias Toffoli afirmara que a cassação em tela - e que vale por dez anos - não tornava o ex-parlamentar inelegível. É uma assertiva no mínimo polêmica.
               Segundo o Estadão, Demóstenes, depois da liminar de Toffoli,  também rompeu seis anos de silêncio e voltou a publicar no Twitter. Chegou mesmo a tentar explicar a sua relação com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.   
  

Bombardeio americano  de instalações químicas sírias


            O presidente Trump comemorou no Twitter, com a exclamação "Missão Cumprida!" o resultado do bombardeio americano na Síria.  Foram destruídas três instalações do Governo sírio de Bashar al-Assad relativas à produção das proibidas armas químicas, como advertência para que ataques químicos não mais sejam realizados pelo governo "aliado" de gospodin V. Putin.
             Houve tambem a discussão de projeto de Resolução, de iniciativa russa, que condenava a missão aliada contra Assad. Sendo no Conselho de Segurança, o projeto de Resolução de autoria russa era apenas uma compensação retórica - tendo sido derrubado pelo trio ocidental com poder de veto (EUA, Reino Unido e França), para não tornar demasiado evidente que o Kremlin  acedera, na prática, em que o Carrasco de Damasco engolisse o bombardeio...


( Fonte: O Estado de S. Paulo )

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