Demóstenes tenta voltar
à vida pública
Cassado em 2012, sob a acusação de
utilizar o mandato para favorecer o contraventor Carlinhos Cachoeira, o
ex-Senador Demóstenes Torres (PTB-GO) tenta antecipar a sua volta à cena
política, após o Ministro Dias Tóffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF)
liberar candidatura dele nas eleições do corrente ano. Agindo em consequência
de tal premissa, surgiu como pré-candidato ao Senado, e o ex-parlamentar retomou
postagens nas redes sociais e tornou a ter um quadro em programa de
Tevê em Goiás, que era seu reduto
eleitoral.
Como se sabe, Demóstenes perdera o
mandato de senador em onze de julho de 2012, por 56 votos a dezenove. Com a
cassação, ele está inelegível até 2027.
Em 27 de março último, porém, ele
foi liberado para participar das próximas eleições pelo Ministro Dias Toffoli,
que concedeu liminar suspendendo a inelegibilidade.
Essa decisão do Ministro Toffoli,
pode ser ainda revista - e é de esperar-se que o seja - pela Segunda Turma da
Corte. Assinale-se que o Ministro Dias Toffoli afirmara que a cassação em tela
- e que vale por dez anos - não tornava o ex-parlamentar inelegível. É uma
assertiva no mínimo polêmica.
Segundo o Estadão, Demóstenes,
depois da liminar de Toffoli, também
rompeu seis anos de silêncio e voltou a publicar no Twitter. Chegou mesmo a tentar explicar a sua relação com o
bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Bombardeio
americano de instalações químicas sírias
O presidente Trump comemorou no Twitter, com a exclamação "Missão
Cumprida!" o resultado do bombardeio americano na Síria. Foram destruídas três instalações do Governo
sírio de Bashar al-Assad relativas à
produção das proibidas armas químicas, como advertência para que ataques
químicos não mais sejam realizados pelo governo "aliado" de gospodin V. Putin.
Houve tambem a discussão de projeto
de Resolução, de iniciativa russa, que condenava a missão aliada contra Assad.
Sendo no Conselho de Segurança, o projeto de Resolução de autoria russa era
apenas uma compensação retórica - tendo sido derrubado pelo trio ocidental com
poder de veto (EUA, Reino Unido e França), para não tornar demasiado evidente
que o Kremlin acedera, na prática, em que o
Carrasco de Damasco engolisse o bombardeio...
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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