Desde os tempos de
Hugo Chávez, Diosdado Cabello tem
mostrado qual é o seu campo preferido de atuação. Sob Maduro, Cabello costuma
ser chamado para missões delicadas,
em que muita vez a violência está presente. Sem ser carismático, Cabello costuma ser temido no arraial. Tampouco desdenha em que o transgressivo
esteja presente.
Agora essa figura, que é
amiúde convocada para missões difíceis, dentro do esquema de forças do chavismo
- e se recordem de suas declarações sobre Francisco López, na época ainda preso em infame cárcere chavista - caíu na alça de mira de Marlon Marin, sobrinho do ex-líder das Farc,
Iván Márquez.
Marín - quer
decerto melhorar a sua posição para a negociação de acordo de proteção para a própria família, em troca de seu depoimento
contra o ex-chefe guerrilheiro Jesús
Santrich.
Nesse quadro,
Marín revelou que manteve contatos com
narcotraficantes no México e na Venezuela.
Em tal contexto, ele afirmou que manteve contatos com um
dos homens fortes do chavismo - Diosdado Cabello - que é também deputado à "Constituinte"
dos bairros, convocada ilegalmente por Maduro para deixar sem qualquer poder a Assembleia legítima, com
maioria da oposição. Por outro lado, e
sem dúvida no mesmo contexto, a citação a Cabello, Marin reportou os seus
contatos com militares do quartel de los Soles.
Essa indicação
de Marlon Marin, para governo da CIA, acrescenta
mais uma pedra no currículo de Diosdado
Cabello, que é muito falado acerca das eventuais ligações do governo venezuelano com o tráfico de
drogas. Com isso, se completa mais um prego no caixote dos negócios escusos do
regime Maduro & Cia. com o tráfico...
( Fonte: O Estado de S. Paulo )
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