Então a viagem a
Washington de Frau Angela Merkel era
tentativa não de consertar os efeitos
da esquisita recepção por Mr Donald Trump
à decana dos governos do Ocidente, mas sim de procurar demover essa estranhíssima
figura de seus propósitos nada amistosos no que tange à guerra tarifária...
Emmanuel
Macron, por sua vez, recebera declarações de amizade e até de admiração
desse estranho personagem. O francês
também viera com ramo de oliveira, na tentativa de demover o ogro da Casa
Branca de seus inatuais e até mesmo estultos
propósitos de lançar o mundo desenvolvido numa guerra tarifária.
A decana do Ocidente, Frau Merkel, tão
logo chegada à própria terra, neste domingo, declarou: "A Europa está
resolvida a defender os próprios interesses dentro da estrutura do comércio
multilateral". A tal propósito, a
Chanceler alemã acrescentou "que falara por telefone com (Theresa) May e Emmanuel Macron e os três
manifestaram-se de acordo em que os Estados Unidos não tomassem medidas
contrárias ao comércio com a União Européia."
De acordo com o respectivo estilo, a
declaração da Chanceler não esboçou os passos especiais que deverão ser
tomados, caso tal se torne necessário.
Ainda no contexto da guerra
tarifária desfechada pelo governo D. Trump, a resposta da RPC contra esta política agressiva é de notar-se, ao colocar
pesadas novas tarifas em montante correspondente a cerca de cem bilhões de US$,
contra 120 mercadorias comerciais (inclusive vinho, barras de aço, carne de
porco de origem estadunidense).
Como já foi dito no passado,
guerras tarifárias sóem começar com banzés, bandas e bandeirolas. Mas terminam
no silêncio comum dos vencidos, e na cinza das fogueiras apagadas o que resta
das perdidas ilusões.
( Fonte: The
Independent )
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