domingo, 29 de abril de 2018

A louca guerra tarifária de Trump


                           
        Então a viagem a Washington de Frau Angela Merkel era tentativa não de consertar os efeitos da esquisita recepção por Mr Donald Trump à decana dos governos do Ocidente, mas sim de procurar demover essa estranhíssima figura de seus propósitos nada amistosos no que tange à guerra tarifária...
         Emmanuel Macron, por sua vez, recebera declarações de amizade e até de admiração desse estranho personagem.  O francês também viera com ramo de oliveira, na tentativa de demover o ogro da Casa Branca de seus inatuais e até mesmo estultos  propósitos de lançar o mundo desenvolvido numa guerra tarifária.
         A decana do Ocidente, Frau Merkel, tão logo chegada à própria terra, neste domingo, declarou: "A Europa está resolvida a defender os próprios interesses dentro da estrutura do comércio multilateral".  A tal propósito, a Chanceler alemã acrescentou "que falara por telefone com (Theresa) May e Emmanuel Macron e os três  manifestaram-se de acordo em que os Estados Unidos não tomassem medidas contrárias ao comércio com a União Européia."
           De acordo com o respectivo estilo, a declaração da Chanceler não esboçou os passos especiais que deverão ser tomados, caso tal se torne necessário.
           Ainda no contexto da guerra tarifária desfechada pelo governo D. Trump, a resposta da RPC contra esta política agressiva é de notar-se, ao colocar pesadas novas tarifas em montante correspondente a cerca de cem bilhões de US$, contra 120 mercadorias comerciais (inclusive vinho, barras de aço, carne de porco de origem estadunidense).
            Como já foi dito no passado, guerras tarifárias sóem começar com banzés, bandas e bandeirolas. Mas terminam no silêncio comum dos vencidos, e na cinza das fogueiras apagadas o que resta das perdidas ilusões.


( Fonte: The Independent )

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