Se não fosse
por Mr James Comey, quase certamente
os Estados Unidos da América, a chamada superpotência, não estaria hoje atraves-sando
o inferno astral para o que não a preparara o governo de Barack Husein Obama, o
quadragésimo quarto presidente americano, como este poder republicano (e desde
a penúltima década do século XVIII !) aprecia que os seus mandatários sejam
chamados.
Cabe, portanto, aos americanos e àqueles
que, por apreço a esse irmão maior das Américas, lhe acompanham evolução
e história, vivenciar a difícil
experiência do anunciado mau governo de Donald
John Trump, que por atenção especial do nomeado por Obama (errar é humano!)
diretor do F.B.I., não poucas pedras
foram jogadas no caminho da candidata democrata. Ela, pelo visto, tinha dois defeitos cardeais: seria a primeira
mulher a entrar na Casa Branca como Senhora do Pedaço e, talvez mais grave
ainda, impediria republicano de assumi-la.
A
par disso, deu a Mr Comey a desculpa ideal de haver
inventado utilizar servidor particular de computador, porque assim, pensou ela,
poderia trabalhar de forma mais eficaz e,
dessarte, produzir mais como Secretária de Estado.
Qual foi o seu erro cardeal? Aumentar a respectiva capacidade de trabalho,
recorrendo ao terrível servidor privado de computador público. Assim, o seu escopo, na verdade, foi o de
aumentar a própria capacidade de melhor servir aos Estados Unidos da América,
mas errou porque não seguiu o conselho de seus maiores, anteriores Secretários
de Estado, embora o republicano Colin Powell, Secretário de Estado de George W.
Bush também se servisse do servidor privado de computador... Por isso o erro cardeal de Hillary foi pensar
que, pelo fato de poder trabalhar mais,
os seus pecadilhos formais seriam desculpados.
Esquecia-se do país em que vive, formal e
burocrático. Por ter sido eficiente Secretária
de Estado, pensou que o tal pecadilho formal lhe seria perdoado. Mas na terra
dos burocratas, e de tantos republicanos enrustidos na burocracia estatal, como íriam acaso desperdiçar a chance de
enegrecer-lhe o legado e desmerecer-lhe o valor?
Basta olhar para a Câmara de
Representantes, dominada pelo Partido Republicano até o final da permanência do
vergonhoso gerrymander instituído
pelo chamado Grand Old Party, que não
se peja de recorrer a esse baixo expediente para prorrogar ad infinitum o próprio domínio da Câmara de Representantes que se
estende desde a primeira eleição trucada após a vitória de 2008 de Barack Obama. Obtida, por meios lícitos, em 2010 a maioria
na Câmara Baixa, os membros do GOP
cuidaram de criar as condições para que tal predomínio fosse fundado doravante
na perene ajuda da fraude eleitoral
ideada pelo bom governador Mr Gerrymander, que já no século XIX
preparara a geringonça atual, de modo a lograr o máximo aproveitamento dos
representantes do respectivo partido, enquanto se desperdiça o voto do
adversário em circunscrições gigantes. Tudo isso a imprensa de hoje,
pundonorosa que é, finge que não vê...
Assim a Câmara
Baixa cuidou de infernizar a vida do democrata Barack Obama - que, conciliador
ao extremo, preferiu não atacá-la de frente, e, ao invés, tolerar
a fraude que está na sua base, como se possível fora, se possa tratar com boa fé com representantes fraudulentos da vontade
popular. Essa boa gente cuidou
igualmente de inventar o diabo para atrapalhar a existência política de Hillary
Clinton porque nela via - vejam a própria clarividência! - a principal e
temível adversária do próprio candidato republicano, fosse ele quem fosse! E
não é que os republicanos de boa cepa e
sua tropa auxiliar na Administração Federal encontrariam os petrechos
desejados para obter o grande e inesperado meio salvador de sobrepujar a mais
bem preparada candidata democrata, por
republicano do nível de Donald J. Trump?
Os democratas - e Hillary talvez
deles não seja diversa - pensam que sendo bonzinho com o mal ele, por milagre
desconhecido, vai virar o bem! E
infelizmente, sendo afro-americano, e tendo ido mais longe do que todos os seus
predecessores políticos, Barack Obama ainda não se conven-cera em aplicar a
lição de que com a fraude não se
tergiversa nem se tolera.
Não se pode ser bonzinho com o Mal porque dessarte vejam vocês o que
surge. Aparece o avantesma de Donald
Trump, que a cada dia mostra ao Povo Americano - pelo menos aquele que tem
olhos para ver e ouvidos para decifrar na barulhada da realidade circundante, o
que merece crédito e o que não o merece!
Por conta dos fautores da
eleição de Donald Trump - que não foi trucada como aquela de 2000, em que a
Suprema Corte ofendeu o próprio nome mandando interromper a recontagem dos
votos na Flórida (em que já se anunciava a inelutável vitória do candidato
democrata Albert Gore, se tal recontagem não fosse sustada) - a
influência perniciosa não foi desta feita intervenção da Corte quase manu militari, como sugerida pelo
Advogado republicano James Baker - mas as
estranhíssi-mas e pontuais intervenções
do Diretor do FBI, James Comey, que levantara quando dos dias do
chamado voto antecipado notícias ambíguas
e de má-fé, em que se apresentavam ao eleitorado possíveis
irregularidades de Hillary Clinton que estariam no famigerado servidor privado de
seu computador (cousa que não procedia em nada à realidade), e que só serviu
para tirar preciosos votos da candidata Hillary, como ela própria - embora para
ouvidos moucos - e perdoem-me a franqueza, tarde demais, rasgaria a fantasia e
mostraria o mecanismo insidioso da fraude na eleição - desta feita aplicada com
grande pontualidade no exato momento por esse avatar às avessas do Comissário Javert.
( Fontes: The New York Times, Os Miseráveis, de
Victor Hugo )
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