A declaração formal do Ministro
Henrique Meirelles de que a recessão terminara, diante dos dados da economia,
que lhe anunciam a volta do crescimento, que sentido terá para a multidão de
desempregados (2,3 milhões, há pelo
menos dois anos).
Por outro lado, o número incha ainda
mais com os desempregados por um ano (4,4
milhões procuram emprego há mais de ano).
O número de desempregados é muito grande (há 11,8
milhões de desempregados !).
O grupo dos que procuram emprego há
dois anos cresceu muito: em relação a 2014, esse grupo literalmente explodiu,
ao crescer 90%. Dessarte, passou de 1,2 milhão de pessoas para 2,3 milhões em 2016.
Dentro da cruel lógica do desemprego, "quanto mais se demora para
conseguir um emprego, mais aumentam as dificuldades de contratação, pois esses
trabalhadores perdem seu capital humano específico e conhecimentos práticos.
Ficam enferrujados (sic). E quem está empregado passa a agir como se estivesse
sem emprego, freando o consumo, com medo de ser demitido e demorar muito
para se reinserir no mercado".
Por
outro lado, o levantamento mostra que ainda em 2016, a falta de trabalho
atingiu um contingente bem maior. Assim, além dos 11,8 milhões de
desempregados, há outros que
estavam disponíveis para trabalhar, mas ainda não tinham procurado vaga; e
aqueles que queriam trabalhar mais, pois se encontravam subocupados em empregos
que consumiam menos de quarenta horas
por semana. Este grupo cresceu 46% entre
2014 e 2016.
(
Fonte: O Globo )
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