As
consequências da imprudência e outras
características do governo de Theresa May, no que tange à escolha do Brexit, vem sendo discutidas por um
grupo de especialistas britânicos.
Nesse sentido, técnicos familiarizados com os problemas envolvidos,
alertaram o público inglês quanto à
possibilidade de que a saída abrupta do Reino Unido da União Européia possa
interromper o fornecimento de alimentos em algumas regiões do país, e por conseguinte
tenderia a provocar "desordens sociais", consoante alertou na passada
sexta-feira, 30 de novembro, um grupo de pessoal com conhecimento da matéria.
A par disso, segundo
alertaram pesquisadores das universidades de Londres, Sussex e do Instituto de
Saúde Meio Ambiental, acentuando, a par disso, que o Brexit pode reduzir os padrões de qualidade da alimentação dos
britânicos e provocar grandes variações no preço desses alimentos.
Em carta às autoridades
locais, esse grupo sugeriu a formação de equipes para analisar o possível
impacto do Brexit nas respectivas
regiões.
Com o passar das
semanas, verifica-se que toda a ênfase do governo da Primeira Ministra se
concentrara no que fosse instrumental para a mais rápida passagem do Brexit de
maneira a que se transforme em realidade. A falta de bom senso, de prudência e
de simples entendimento quanto à necessidade de avaliar os inúmeros problemas
que essa brusca mudança nas relações da velha Inglaterra com a organização de
Bruxelas - e o próprio Continente
Europeu - terá seguido em grande parte a capacidade mental da Chefe do Governo,
o que não só se reflete no relativo menosprezo da avaliação da mudança de
atitude quanto ao real interesse e mesmo do largo protesto quanto ao Brexit
pelo Povo inglês (consoante demonstrado
por numerosas passeatas e outras grandes movimentações de súditos de Sua Majestade)
tem merecido uma atenção que beira a imprudência e a leviandade do gabinete da
senhora May.
Aliás, a Senhora Theresa May nesse aspecto não inova. Não é de
esquecer-se que toda esta questão e já a crise do Brexit se manifestara pela incrível falta de bom-senso e mesmo de
leviandade de seu antecessor direto, o Primeiro Ministro David Cameron, que
seja dito de paso, pela aprovação do Brexit pelo povo inglês e as desastrosas
consequências de decisão tão imprudente quão mal-avisada pelo absurdo problema que ele próprio criara, pelo
conjunto de seus erros e desnecessárias consequências, que de resto lhe atingiriam in persona,
eis que por tal motivo se viu obrigado a renunciar ao próprio cargo e pôr um
termo na sua não excessivamente brilhante carreira política.
Essa mesma
consequência, por óbvias razões, ronda a sucessora e hoje Senhora Primeiro
Ministro, se ela conseguir vencer a barreira que lhe coloca a oposição a tal
rematada imprudência no Parlamento de Westminster.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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