A tensão política, alta
no primeiro semestre na Nicarágua,
voltou agora com força por causa de violentas agressões de policiais
contra jornalistas. De novo, tomando a pasmaceira como se fora retorno da
normalidade ditatorial, o regime dos Ortega mandara invadir por esbirros
policiais redações de veículos de imprensa criticos do presidente Daniel
Ortega.
Esquecidos talvez das manifestações
do primeiro semestre - quando foi morta uma infeliz quase médica, de
nacionalidade brasileira - os 'home'
de Ortega se excederam na violência, com o que renasceu o clima adverso de
abril a junho, palco das grandes manifestações que, por enquanto, deram em
nada.
De novo, a flama democrática
reacende, como no trimestre de abril, maio e junho. Nesse dia vinte, a Unidade
Nacional Azul e Branca (Unab) convoca greve geral para exigir a queda do regime
dos Ortega.
Um dos objetivos da huelga de quinta-feira, 20 de dezembro,
será o de pressionar o governo
sandinista para libertar os opositores presos nos protestos do primeiro
semestre de 2018. Segundo fontes opositoras, 674 pessoas continuam presas por
causa das manifestações contra o governo Daniel Ortega e da vice, sua esposa Rosario Murillo. Por sua vez, pelos cômputos revolucionários,
cerca de 325 pessoas morreram na repressão aos protestos.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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