Não há dúvidas de que o deputado
estadual Marcelo Freixo (PSOL), um dos poucos na Alerj que se caracteriza
pelo caráter e a hombridade, estaria na mira de grupo ligado à milícia. Nesse sentido, segundo setor de inteligência
da Polícia Cívil, um P.M. e dois
comerciantes foram citados como suspeitos de envolvimento em plano para
executar Freixo.
Esse grupo de milicianos da Zona
Oeste - já investigado pela Divisão de Homicídios, pelos assassinatos , em
catorze de março, da vereadora Marielle
Franco, também do PSOL, e do motorista Anderson
Gomes.
Na oportunidade, Freixo se
encontraria com militantes e professores da rede particular de ensino, no
sindicato da categoria, que fica no bairro.
A esse propósito, Marcelo Freixo
disse ontem que cancelara a agenda, assim que tomou conhecimento da denúncia.
Consoante declarou o deputado: "Há
um grau de veracidade na ameaça. Chama a minha atenção o fato de os milicianos
continuarem soltos, ameaçando e matando.
Não é uma questão pessoal, é muito mais que isso. A Zona Oeste está sendo governada pelo crime",
disse Freixo, que evitou relacionar o episódio ao assassínio de Marielle.
"Se há uma conexão desses nomes com o caso Marielle, eu não posso dizer,
porque a investigação está sob sigilo."
Segundo assinala a reportagem, a bancada do PSOL na Câmara dos
Deputados irá pedir ao ex-juiz Sérgio
Moro, que garanta, como Ministro da Justiça do presidente-eleito Jair
Bolsonaro, um reforço na proteção de Freixo em todos os deslocamentos do
parlamentar. É de notar-se, por oportuno, que Freixo foi eleito deputado federal no último pleito também pelo PSOL.
(
Fonte: O Globo )
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