A
liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio Mello, ao determinar que a
eleição para a presidência do Senado Federal se realize por meio de votação em
aberto tende a dificultar os planos do senador Renan Calheiros (MDB-AL) de
disputar o cargo no dia 1º de fevereiro.
Surpreendido pela modificação,Renan classificou a decisão como uma
interferência no Poder Legislativo. O emedebista, que apoiou Fernando Haddad
(PT) na última eleição presidencial de 2018, é considerado um nome hostil ao
futuro governo por aliados do presidente-eleito Jair Bolsonaro (PSL). Por sua vez, Renan conta com o apoio da
bancada do PT.
Para senadores, o voto aberto reforça a possibilidade de influência do
Executivo sobre os parlamentares, porque o Palácio do Planalto saberá como cada
um votou. Apesar de Bolsonaro afirmar que não pretende interferir na sucessão
no Congresso, seus aliados fizeram chegar aos senadores o recado de que
qualquer nome é aceitável na presidência do Senado, menos o de Renan...
(Fonte:
O Estado de S. Paulo )
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