sábado, 22 de dezembro de 2018

Battisti segue foragido


                                     
       A Polícia Federal, consoante anunciou, já fez 32 operações de busca, em que intentara localizar o ex-ativista Cesare Battisti, que está foragido da Justiça desde  o último dia treze de dezembro.
          Nessa data, o ministro Luiz Fux, do  Supremo Tribunal Federal determinou-lhe a prisão, mas até o momento não tem sido possível determinar o paradeiro e apreender o foragido da Justiça.
            Segundo o Diretor-Geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, a corporação tem recebido grande volume de denúncias desde que divulgou no último sábado as imagens relativas a Battisti,  com muitas simulações de possíveis disfarces do suspeito italiano.
              Galloro continua acreditando que ele vá ser encontrado: "Não sei se no território brasileiro, mas ele será encontrado".
                Nesse sentido, foram emitidos alertas para polícias internacionais. Lembrou ele, por oportuno, que a P.F. já prendera o antigo ativista três vezes no Brasil, mas ele sempre fora solto depois.
                E, por oportuno, Galloro explica a falta de preparo da P.F.
                 "No momento em que foi decretada a prisão, ele era um cidadão que não tinha nada pesando contra ele. A PF sequer podia fazer a vigilância... Agora, todos os protocolos já foram acionados",  disse, explicando a situação, o diretor-geral.
                   No dia seguinte à decisão do juiz Fux que determinou a prisão, o presidente Michel Temer fez publicar decreto que decide pela extradição do ativista, o que constitui antigo pleito do governo da Itália.  O presidente da Itália, Sergio Mattarella agradeceu a Temer pelo decreto de extradição de Battisti: "O gesto de Vossa Excelência constitui significativo testemunho da antiga e sólida amizade entre Brasil e Itália e revela  a sensibilidade para uma situação complexa e delicada, que suscita sentimentos de intensa participação na opinião pública do nosso país."
                      A defesa do ex-ativista recorreu da decisão de Fux, pedindo que ele reconsidere a determinação ou que leve o assunto para ser analisado no plenário da Corte. Mas o Judiciário entrou em recesso e só voltará aos trabalhos em fevereiro.

( Fonte:  O Globo  )

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