A nova cirurgia do
presidente deverá ser a 28 de janeiro. A data da operação corretiva teve
sucessivos adiamentos. A nova informação a confirmou o cirurgião Antonio Luiz
Macedo, após Bolsonaro passar por uma consulta na manhã de ontem, treze de
dezembro, no Hospital Israelita Albert
Einstein, em São Paulo.
Já haviam ocorrido sucessivos
adiamentos. O procedimento fora adiado
por inflamação do peritônio - a membrana que reveste a parede abdominal. Como
se verifica, a agenda presidencial se vê submetida a desafios (e consequentes
eventuais compromissos) de dupla ordem: neles, o cronograma médico tem cedido
espaço aos empenhos políticos.
Novo desafiante à realização da colostomia
- no caso a retirada da bolsa, que Bolsonaro usa desde que levou uma facada em
setembro último, quando sofreu tentativa de assassinato em Juiz de Fora - agora
é o Fórum de Davos (22 a 25 de janeiro, na Suiça) que, pela projeção do evento,
serviria como uma espécie de apresentação internacional.
Até o momento, os médicos que
devem cuidar de tal procedimento não têm objetado aos sucessivos adiamentos. Semelha importante assinalar, no entanto, que
nem todas as postergações se devem à vontade do Presidente. A primeira modificação se deveu a uma
inflamação do peritônio, o que determinara a revisão do programa inicial. Como
a História é rica em exemplos, nem sempre a natureza se mostra complacente com
o desejo dos poderosos.
Não obstante, os médicos
enfatizam que a nova cirurgia prevista
para o presidente - a da operação com o objetivo de retirar a bolsa de
colostomia e reconstituir o trânsito intestinal - tenderá a ser mais simples
do que as anteriores, com baixa probabilidade de complicações. É de notar-se
que a operação tem o escopo de retirar a
bolsa de colostomia e reconstituir o
trânsito intestinal. Em outras palavras, será a volta ao estado anterior,
aquele que Bolsonaro tinha ao adentrar no quase fatídico comício de Juiz de
Fora. SMJ, para um leigo que, no entanto, já teve de passar por algumas
operações, será procedimento assim tão simples?
(
Fonte:
O Globo )
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