Em Brasília, as bruxas estão soltas...
A Cantanhêde é uma atenta
colunista, que faz tempo, por um cochilo da Folha,
o Estadão abocanhou. Ela domina à
maravilha o ambiente das fofocas em Brasília.
Aliás, a respeito desses mexericos da capital, Castelinho no Jornal do Brasil de então, em
sua coluna se referiu às andanças de Júlio
Tavares, que na época era o alter-ego
forçado de Carlos Lacerda, cassado
que estava o grande tribuno por decisão das instâncias revolucionárias (leia-se militares) daqueles tempos em que a dita Revolução estava condenada
e ainda não o sabia...
O tópico mais quente do dia é o
esperado depoimento do motorista milionário
do gabinete do Senador eleito Flávio Bolsonaro. Consoante Eliane Cantanhêde, a dedução geral, certa ou errada, é que Fabrício
Queiroz não apareceu na 4ª feira por motivo bem mais explosivo: a falta
de explicações. Por que, com salário de pouco mais de R$ 8 mil, ele movimentou
R$ 1,2 milhão num ano? Os valores entravam e saíam de sua conta em
dinheiro vivo? Os depositantes eram os outros funcionários do gabinete de
Flávio Bolsonaro? E o cheque para Michelle Bolsonaro?
Flávio diz que não tem nada
a ver com isso, mas qualquer deslize ou incongruênia no depoimento de Fabrício,
hoje, vai cair naturalmente nas costas de Flávio. Tudo acontecia no seu
gabinete, envolvendo seus funcionários, tendo como pivô um motorista que era
amigo dos Bolsonaro e que empregava ali a própria família. E afinal, o gabinete
não era do motorista, era do deputado Flávio...
( Fonte: O Estado
de S. Paulo )
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