São raras as autoridades que respeitam
as exigências da viúva e
quanto devem respeitar as finanças
públicas, que pertencem a todos nós,
contribuintes do Erário. Afinal de
contas, está no interesse dos cidadãos responsáveis que o Tesouro dessa Senhora esteja solvente -
senão poderia ocorrer o que aconteceu em ultramar e todo o por nós amado Brasil
virar o imenso Portugal insolvente de
passado não tão longínquo!
Como era de esperar-se, Cármen Lúcia votou contra. Também no
campo ético, votaram contra os ministros
Celso de Mello, Rosa Weber e Edson Fachin,
totalizando quatro votos.
A favor, votaram os seguintes Ministros: Gilmar Mendes,
Ricardo Lewandowski, o futuro presidente do STF Dias Tóffoli, Marco Aurélio, Luis
Barroso, Luiz Fux e Alexandre de Moraes.
Não se deveria perder de vista o efeito cascata desse generoso
reajuste (o salário de um ministro do STF), tendo presente que ele constitui o
teto do funcionalismo público! Além
disso, tal reajuste repercutirá nos salários além dos juízes e dos membros do
Ministério Público. Também beneficiará
parlamentares e integrantes dos tribunais de conta.
Cabe ao Congresso Federal aprovar tal
aumento. A dúvida sobre se os nossos congressistas ratificarão ou não essa
proposta do Supremo Tribunal Federal semelha um exercício de retórica.
Surpreender-me-ía e muito que depois
dos gastos bilionários de vários projetos aprovados por Suas Excelências, o
Congresso assumisse a briosa postura de pôr controle às finanças públicas e
dar um exemplo à Nação.
(
Fontes: Folha de S. Paulo e O Globo )
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