Desrespeitando
orientação anterior, o PT se alia com
siglas que apoiaram o impeachment de
Dilma Rousseff, assim como participaram do governo Michel Temer.
O PT
será cabeça de chapa ao governo de seis Estados em coligações com siglas
classificadas por militantes e dirigentes petistas como "golpistas".
Por
sua vez, na mão inversa, outros nove candidatos a governador de partidos que
votaram noutra direção, i.e., pelo afastamento de Dilma terão o apoio do PT.
Desses nove, há filiados ao MDB, PSD, PTB, PR e Rede.
Outros quatro são do PSB, partido que, em 2016, orientou voto favorável
ao afastamento da presidente cassada e teve ministério no governo Temer.
Agora, contudo, o PSB fechou acordo nacional com o PT para não se aliar
formalmente a nenhum candidato à Presidência.
A
neutralidade dos socialistas isolou outro postulante ao Planalto que disputaria
votos no campo da esquerda, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT). Para a presidente
nacional do PT, Gleisi Hoffman, não há contradição entre as conveniências eleitorais do partido e o
discurso da direção. "Em todos esses casos, tem apoio a Lula e uma
autocrítica, inclusive", disse a dirigente petista.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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