Não se discerne, pelo menos à vista
d'olhos, uma reação perceptível da Igreja Católica, diante do crescente desafio
colocado pelas religiões evangélicas.
Há quatro anos atrás, um em cada cinco eleitores era
evangélico, segundo reporta o Estado de
S. Paulo.
Hoje, às portas das próximas eleições,
um em cada quatro eleitores é
evangélico.
Por quanto tempo, a reação da
religião católica, que por tanto séculos é maioria neste país, continuará a
mesma, vale dizer a apatia de seu corpo episcopal e dos respectivos sacerdotes,
como se tal crescimento inelutável fosse?
Deixar-se-á que uma religião que está
presente desde o início dos tempos da nação se vá aos poucos esfarelando, como
se devêssemos importar modelos estrangeiros, a exemplo de o que hoje se
contempla, com visões trazidas de fora?
Não será recolhendo-se à própria toca
que se responderá de forma positiva a este desafio. Religiões que se confundem
com a própria nacionalidade não poderiam ser passivas diante de desafios de tal
natureza.
Caso contrário, estaremos destinados
a deparar no futuro como monumentos os nossos templos, enquanto crescem os credos
alienígenas, como se melhor atendessem aos desafios da modernidade.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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