domingo, 5 de agosto de 2018

O STF estará na pauta das reformas?


                             
          O artigo hodierno de Joaquim Falcão - que é professor de Direito Constitucional da F.G.V., e que já foi alcunhado de 'mestre' por essa coluna,- nos diz da "crescente insatisfação com o atual desempenho" do STF.     
              No entender de Falcão há, pelo menos.quatro candidatos a propor mudanças no Judiciário: Geraldo Alckmin (PSDB), Jair Bolsonaro (PSL), Ciro Gomes (PDT)  e Fernando Haddad (PT).
           Segundo Falcão, não se trata de briga entre futuros poderes. Nem desejo de ruptura política. Também propõe mudanças a Transparência Internacional. Por motivos óbvios, quem tenha sido Ministro da Justiça, Advogado-geral da União, chefe da Controladoria Geral, ministro do Tribunal de Contas, não poderia ser indicado para o STF por quatro anos. O que constitui razoável cautela, voltada a diminuir o risco de politização.    
            Como entender o poder das ditas liminares, ainda que teoricamente temporárias? Por quanto tempo elas devem ser respeitadas ? O que elas refletem? O voluntarismo de um Ministro ? A sua teórica capacidade de substituir-se à Instituição? Não seria o caso de admitir-lhes a estrita limitação temporal, que as fariam caducar no espaço de um ano, se não forem aprovadas pelo conjunto da instituição, em prazo anterior?

( Fonte: O Globo ) 

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