O presidente dos Estados Unidos criticou ontem o New
York Times por causa de reportagem que afirma cooperar há meses com o
Procurador-Especial Robert Mueller o Conselheiro da Casa Branca Donald McGahn.
O tema principal dos depoimentos é a colaboração de membros da campanha
eleitoral de Trump com a Rússia.
Em uma série de tuites, Donald Trump
afirmou que autorizou McGahn e outros funcionários do Governo a cooperarem
plenamente com Mueller, sobre a alegada colaboração de membros de sua campanha
eleitoral com a Rússia.
Além disso, afirmou o presidente, "entregamos sem alterações cerca de um milhão de páginas de documentos."
Nesse sentido, Trump acusou o New York Times de insinuar falsamente
que o conselheiro havia "se voltado contra" ele. O presidente investiu contra o Times ao sugerir "que pelo fato de
o conselheiro da Casa Branca Don McGahn ter passado horas dando depoimento ao
Conse-lheiro Especial, ele deve ser um 'traidor' como John Dean", escreveu
Trump, reportando-se ao então conselheiro da Casa Branca de Nixon, que cooperou
com as autoridades nas investigações de Watergate.
O artigo detalha como McGahn,
temendo que pudesse ser feito de bode expiatório pelo presidente, descreveu as
ações e a fúria de Trump com relação às investigações sobre a Rússia em ao
menos 3 entrevistas voluntárias, num total de 30 horas de depoimentos
realizados ao longo dos últimos nove meses.
Trump também denunciou a
investigação federal sobre a ingerência russa nas eleições presidenciais de
2016 como "o macarthismo em seu pior momento." "Não tenho nada a esconder e exijo
transparência para que essa dura e desagradável caça às bruxas chegue ao
fim", afirmou Trump.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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