Preso numa cela, Lula virou um elefante
na sala. Apresentado a oito candidatos ao Palácio do Planalto - como é público
e notório, o nono fez forfait, por circunstâncias do geral conhecimento - o
aspecto que me pareceu de particular interesse é que apenas dois candidatos
citaram o ex-presidente.
O candidato do PSOL, Guilherme
Boulos o defendeu na fala de abertura. Já o governista Henrique Meirelles, do
MDB, mencionou o petista por duas vezes, inclusive para mencionar que ele o
escolheu para chefiar o Banco Central.
Segundo o colunista Bernardo Mello Franco
foi um 'esquecimento' calculado. Falar mal de Lula seria um mau negócio, pelo
menos no primeiro turno.
Também para Mello Franco, a sua
presença seria certa no segundo turno.
A grande dúvida da eleição estaria
em para onde vão os votos de Lula.
Pareceria claro que a tática de
insistir em um candidato fantasma poderia virar armadilha para o PT. No entender
do articulista, o debate fez os petistas cairem na real.
Na sexta, dia dez, o PT informou
que Fernando Haddad recebeu carta branca para viajar pelo país e falar em nome do
padrinho.
(Fonte:
Um Elefante na sala, de Bernardo Mello Franco )
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