Para técnicos do TCU governo DILMA escondeu Dívidas
Análise do balanço do ano passado
– ao fim do primeiro mandato da Presidente Dilma Rousseff – está apontando para
dado que, se confirmado, poderá ter graves consequências.
Essa análise,
se confirmada, indica terem os débitos superado em R$ 140 bilhões os haveres do Governo.
O balanço,
que é da responsabilidade da equipe anterior da Presidente Dilma, supera com
dívidas muito superiores as anotadas na contabilidade oficial.
Nessa
próxima quarta-feira dia dezessete de junho o relatório será avaliado pelos
ministros do Tribunal de Contas da União.
Se a decisão do colegiado for
desfavorável ao Governo Dilma, esse julgamento abrirá caminho para a rejeição
das contas de Dilma no Congresso da República. Se tal situação se confirmar, os
argumentos em favor do impeachment de Dilma Rousseff se reforçam, oferecendo
argumentos suplementares para os líderes da oposição pedirem o Impeachment de
Dilma
É importante assinalar que os reparos dos
técnicos não obrigam o TCU a reprovar as contas de Dilma. A análise serve,
sobretudo, para orientar o Ministro-Relator
do Processo, Augusto Nardes. Assinale-se que foi depois de recalcular as
dívidas que os técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) acharam tal déficit de R$ 140 bilhões, que está apontado no relatório do Ministro Nardes
(para que se forme idéia do montante, ele equivale a cinco vezes o valor dispendido
com o Bolsa Família em 2014).
Quanto ao
voto do Ministro Nardes, dependerá exclusivamente dele próprio. Ele tem
recebido visitas de Ministros do Gabinete de Dilma, que tentam convencê-lo a
não rejeitar as contas as contas da Presidente. Nesse sentido, apontam riscos de
instabilidade econômica que a decisão alimentaria.
Contudo,
e não obstante o que precede, o Ministro Augusto Nardes tem sinalizado que as irregularidades
nas contas de 2014 impedem a sua aprovação.
Segundo se indica, depois que a Corte julgar
as contas da Presidente, o Congresso dará a palavra final. Se as contas forem
reprovadas, qualquer pessoa poderá apresentar à Câmara pedido de impeachment contra a Presidente Dilma
Rousseff.
Hillary Clinton
escolheu para lançar sua campanha para a nomination
na Ilha Franklin Delano Roosevelt, na região leste de Manhattan. Essa ilha abriga o parque das 4 Liberdades
(liberdade religiosa, liberdade de opinião, liberdade de viver sem passar
necessidades e de viver sem sentir medo). O presidente Franklin Roosevelt
reflete a época de sua alocução, no ano de 1941, em que os Estados Unidos
estavam à beira de entrar na Segunda Guerra Mundial.
A fala de
Hillary enfatizou ‘quatro batalhas’:
fortalecer a economia, proteger as famílias, manter a liderança e a segurança dos Estados
Unidos, assim como preservar a transparência no financiamento de campanhas
políticas.
Há preocupação
no Partido Democrata diante da influência nociva da sentença da Corte Suprema Citizens United, que aboliu os limites
da participação financeira de grandes fortunas na campanha eleitoral. Ao tirar
as peias do poder econômico, abrindo para pessoas jurídicas o financiamento das
campanhas em todos os níveis, a Corte, dentro do molde republicano, muito
favorece o peso do dinheiro nas eleições,
o que, no passado, foi preocupação do Partido Democrata controlar, com
vistas a campanhas informadas pelo conhecimento e não pelo dinheiro.
A tônica da
campanha de Hillary está em firmar a sua imagem de defensora da classe
média. Partindo de New York, o estado em
que era Senadora, ao ser nomeada pelo Presidente Barack Obama para Secretária
de Estado, a ex-Primeira Dama cuida de firmar-se na Nova Inglaterra, antes de
partir para as demais grandes regiões americanas.
Ao final o
seu marido Bill Clinton,
ex-presidente e ainda muito popular, a filha Chelsea e seu marido Marc Mezvinsky, subiram ao palanque sob os
aplausos de um público de cerca de 5.500 pessoas.
Ao contrário
do grupo do GOP, que registra verdadeira inflação de pré-candidatos – o que
tende a indicar uma certa nivelização, o que favorece o afluxo de virtuais
concorrentes – no Partido Democrata, o número de rivais continua baixo, entre
eles Elizabeth
Warren, a senadora por Massachusetts,
que tem tendência populista.
Reforço da OTAN no Leste Europeu
Certamente
motivada pela conquista da Crimeia, em invasão de soldados russos com uniformes
descaracterizados, e a sucessiva penetração da Ucrânia oriental por pelotões
russos, com tomadas de delegacias e de representações do poder federal de Kiev
por ‘patriotas pró-Rússia’ (tudo isso
encetado no ano de 2014), a OTAN
aumentará os seus efetivos, posicionando de forma permanente material pesado
(tanques, artilharia de defesa) nas novas repúblicas independentes na região do
Báltico e no Leste Europeu.
O intúito é
introduzir na região armamento defensivo com finalidade deterrente no que tange
a Moscou. O Presidente Vladimir V. Putin, logo após a queda de Viktor
Yanukovich, então presidente da Ucrânia, em princípios de 2014, deslanchou a
anexação ilegal da Crimeia e a desestabilização do leste ucraniano.
As
repúblicas do Báltico, antigas províncias da URSS, estão inquietas diante do
redespertar por Putin do imperialismo do Kremlin. Assim, por primeira vez,
desde o fim da guerra fria (com a dissolução da União Soviética), a OTAN
deslocará cinco mil soldados para formar pequenas
guarnições nos países do “estrangeiro próximo” da Rússia.
Para as
pequenas nações do Báltico – Lituânia,
Letônia e Estônia – serão transferidos pelotões de 150 soldados.
Já para as
nações maiores do Leste Europeu: Polônia, Romênia, Bulgária e,
possivelmente, Hungria, serão
destacados guarnições de até 750 soldados.
Desde algum tempo se debate tal perspectiva,
que ao parecer entra em fase final de aprovação de parte do governo
estadunidense.
Dada a
inquietante postura agressiva da Federação
Russa, as óbvias intenções imperialistas de Putin no que concerne a um dos
maiores países europeus vizinhos de Moscou – a Ucrânia – a Organização do
Tratado do Atlântico Norte (OTAN) volta
a um modelo que se pensara perempto, vale dizer a uma defesa mais pró-ativa das repúblicas
bálticas, dos países do Leste Europeu e da própria Ucrânia. Esta última
obviamente carece de material defensivo mais pesado, para dispor de condições
efetivas e eficazes para enfrentar as formações de ‘voluntários russos’ assim
como os destacamentos dos chamados rebeldes-pró Russia, que, como não
se desconhece, são totalmente formados e financiados pelo Kremlin.
A tragédia anunciada do Clube de Regatas Vasco da Gama
Diante da
falta de gols (junto com o Joinville que, por ora, é o último) com a
‘artilharia’ de dois gols (em sete jogos), e o mais vazado (12!), eis que até o Joinville sofreu menos um (11).
O jogador
Dagoberto, logo nos primeiros tropeços, aludira à falta de bons jogadores no
time. Houve protestos de dirigentes que o forçaram a retratar-se.
Mas dado o
andor da carruagem – e as partidas decepcionantes, a questão nem mais se
coloca, pois não há dúvida que o time está muito fraco.
Isso tem a
ver, portanto, com a diretoria, que, por
ora age como se o Vasco estivesse se portando muito bem no campeonato, e não
fosse o vice-lanterna do Brasileirão.
Muito
diferente foi a atitude do rival Flamengo, que já procedeu a várias aquisições
de jogadores melhores para reforçar o time (além de ter posto na rua a Wanderley
Luxemburgo).
Eurico
Miranda, que assumiu falando grosso, até agora nada fez. O Vasco atravessa uma crise séria –
decorrência de jogadores muito fracos. Isso diz muito sobre a qualidade técnica
dos times (reporto-me aos quatro principais), que jogaram no campeonato
carioca.
Não há melhor
indicação da decadência do Rio de Janeiro também em termos de futebol. Se um
time com a debilidade técnica do CRVG
conseguiu ser o campeão – de forma legítima, sem gol roubado, como o Flamengo,
que no ano passado marcou contra o Vasco no último minuto o gol do campeonato,
gol em que o atacante estava em evidente impedimento – isto quer dizer que se
Eurico realmente está interessado em recuperar o Vasco, e fazer com que ele
faça campanha decente no Brasileirão, o presidente terá de sair comprando se
possível algum craque e outros jogadores melhorzinhos do que os atuais. Ou será
que depois de toda a falação, e as promessas na sua concorrida e prestigiada
posse, vai se igualar ao Roberto Dinamite, também afundando o Time da Colina?
(Fontes: The New York Times, Folha de S. Paulo, O Globo )
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