O impossível acontece. Se não fosse a atitude de técnico de time
pequeno de Dunga, o Brasil teria
ganho a partida com mais tranquilidade.
No segundo tempo, ganhando por dois a zero,
o técnico resolveu proteger mais o resultado.
De forma incrível, na fase final,
substituíu atacantes e colocou jogadores de defesa. De repente, o Brasil tinha quatro zagueiros, dois laterais e dois volantes ! Sobravam dois atacantes e o goleiro...
Em
situação antes jamais vista, a seleção pentacampeã do mundo, recua diante da
Venezuela, que obviamente jogo, faz um gol (em bola mal espalmada
por Jefferson) e parte para o abafa.
Se ele
Dunga houvesse deixado o Brasil com a sua escalação habitual, dada a maneira
com que os dois gols haviam sido obtidos, o mais provável é que o time aumentaria
o placar em um jogo que se vinha controlando a contento.
O hiper-defensivismo
animou os venezuelanos, e os seus ataques se foram tornando sempre mais
perigosos. Depois do primeiro gol, o sufoco começou e a Venezuela perdeu pelo
menos uma outra boa oportunidade.
De nossa
parte, passamos a nos defender como se fôssemos time pequeno.
Por sorte,
escapamos. Se o técnico Dunga continuar, no entanto, com essa falta de
confiança na própria seleção, as coisas se podem complicar. Afinal se Dunga mantiver
a insegurança quanto à equipe, os
jogadores tenderão a ficar mais... inseguros.
Passarão a
atuar como timinho, e se Dunga não se libertar desta síndrome de técnico
híper-cauteloso, acabará tendo sobejas razões para ver a própria insegurança
confirmada no campo.
( Fonte: Rede Globo )
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