Vladimir Putin telefonou para Donald
Trump a fim de agradecer-lhe pelas informações prestadas pela CIA de que o
Exército Islâmico preparava uma operação suicida contra a Catedral de Nossa
Senhora de Kazan, em São Petersburgo.
Havia previsão de que mais ataques contra outros locais na segunda maior
cidade da Rússia também estavam previstos.
Foi com base nessa informação que o
Serviço Federal de Segurança (FSB) prendeu os militantes do E.I. que planejavam
ataque suicida contra a catedral. Outros
locais seriam igualmente visados em São Petersburgo.
De acordo com o FSB, os militantes
presos usavam o aplicativo Telegram para se comunicar com os líderes do E.I. no
exterior. O Telegram fora multado na Rússia, no mês passado, por se recusar a
dar acesso às conversas de dois suspeitos de participação no atentado de São
Petersburgo, realizado em abril, e que deixou 16 mortos e cerca de cem feridos.
A conversa de ontem foi a segunda
entre os dois presidentes desde a 5ª feira, quando eles se comunicaram após
Putin haver mencionado, em entrevista coletiva de quatro horas, que a recente
alta no mercado americano é um exemplo do sucesso de Trump.
A esse propósito, a Casa Branca
fez saber que o Presidente estadunidense agradecera ao colega russo pelas
declarações por ele feitas "reconhecendo a forte performance econômica dos
EUA".
Putin tem afirmado que a
restauração dos laços entre Washington e Moscou é vital. No entanto, as relações entre os dois países
têm as seguintes questões a fragilizá-las:
desentendimentos sobre a Ucrânia, Síria e a não-proliferação
nuclear. Outro ponto sensível é a
acusação de que o Kremlin teria
interferido nas últimas eleições presidenciais americanas, o que Moscou nega.
( Fonte: O Estado de S. Paulo )
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