Não vou dizer que no Supremo Tribunal
Federal predominem as mediocridades, coroadas ou não.
Grandes nomes inovadores, como Joaquim Barbosa, que infelizmente já
saíu do Supremo por razões não muito claras, mas que diriam respeito a ameaças
a membros da própria família.
É lamentável que um grande valor, da
firmeza e da integridade de Barbosa
não mais esteja no Supremo.
Não será apenas pela mera leitura desta
entrevista do professor Joaquim Falcão,
que me pergunto por que ele não está
em nossa Suprema Corte. O Presidente Lula surpreendera com a indicação do
advogado Márcio Thomaz Bastos, como
Ministro da Justiça, ao escolher esse grande valor, que o ajudaria em diversas
boas indicações para o Supremo. Thomaz Bastos, hoje infelizmente além de nosso convívio, também
convencera a Lula a não expulsar o jornalista americano Larry Rohter que aludira em artigo aos hábitos dipsômanos do então
presidente.
Pois, a entrevista do Professor
Falcão ao Estadão constitui, na verdade, ulterior contribuição, a que se agregam
tantas outras, dadas ao jornal O Globo
em que possamos tentar lidar, através dos anos, com a oportunidade perdida pela sua não-nomeação para o Supremo. Em meio aos meandros, de uma parte, e aos
baixios de outra, a própria inclusão no STF poderia dar à jurisprudência
brasileira a oportunidade da grandeza. Talvez grande demais para as mentes
daqueles que estariam em condições de fazê-lo, enquanto mestre Falcão ainda se
enquadrasse entre as barreiras biológicas a sua designação. Ao invés, temos
sólidas mediocridades que lá estão por conta da filosofia de outras quotas.
( Fontes: O
Estado de S. Paulo, O Globo )
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