sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Crimes de Trump contra a Humanidade


         Continua a crescer o quociente de nocividade de Donald J. Trump. A definição de 'nocivo' no Houaiss não nos deixa dúvida sobre o assunto. Nocivo é o que causa dano, que prejudica; e que, por isso, é prejudicial, pernicioso.
          Desde muito se consolidara o entendimento entre a Superpotência e as partes atuantes no conflito  do Oriente Próximo, que um reconhecimento de Jerusalém como capital do Estado de Israel teria efeito negativo na questão oriental.
          Até mesmo uma decisão do Congresso americano de 1995 em tal sentido na prática ficara congelada ao ser repensada, reconhecidos os efeitos negativos que teria a sua implementação.  De qualquer forma, todos os presidentes desde aquele ano, tiveram que assinar um waiver a cada seis meses, e jamais filtrou que algum deles tenha tido dúvidas a respeito...
          Qualquer que tenha sido o motivo de tal decisão, o bom senso sempre entrou em ação, e ao determinar-se que a sua realização modificaria o quadro de maneira imprevisível,  a ponderação levou a que se mantivesse a tal lei na gaveta.
           A cada decisão errada ou mesmo estúpida do atual Presidente, o observador se vê forçado a conviver com o fato de que a eleição de Trump, um indivíduo que conforme seja analisado, tenderá a mostrar que, ou sobre aspecto ético e biológico (Acordo de Paris sobre o Clima),  ou sobre aspecto político e humanitário (Denúncia do status de Jerusalém), ou sobre restrições à imigração de muçulmanos e de mexicanos (Retrocesso  na  política migratória), a sua posição política - com todas as derivações do caso será sempre burra, prejudicial ao interesse da Humanidade, e por conseguinte reunindo os piores instintos - egoística, regressiva, desonesta (caso da promessa de restaurar as indústrias do Cinturão da Ferrugem).
              Decerto, o antidinamismo (vale dizer, aquele voltado para falsos objetivos) e as cínicas, irrealizáveis promessas são prova de um mau-caratismo militante.
                 Com esta última, para agradar alguns milionários com tal pet-project talvez  Mr Trump haja excedido a todos os níveis do mínimo de bom senso... Primo,  pelo desprezo de um Povo que ali está longamente radicado, e que ele, para satisfazer estultos compromissos, sem atentar sequer por um instante pelo imprevisível que tolamente  resolve provocar vai contra toda a sabedoria reunida na matéria para agradar basicamente ao controverso Bibi Netanyahu e a choldra que o acompanhará.
               Secondo, a maneira imprudente com que personalizou ao extremo o desafio colocado pelo presidente da Coréia do Norte, Kim Jong-un, transformando o embate quase na altercação de personagens de revistas infanto-juvenis trocando destemperos, e ao ameaçar o jovem imaturo à testa daquele país, ele se iguala em baixar o nível da discussão, no que parece tentativa de baratear a transição para a catástrofe nuclear.

                    Ao deparar tão incongruente e assustador acúmulo de besteiras, imprudências, irresponsabilidades, demagogias que atentam contra o mínimo bom-senso,  quem sabe, quiçá a salvação da Humanidade esteja com o Conselheiro Especial  Robert  Mueller III...

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