Creio que as visitas da gente
da península, com que o Brasil guarda tantas afinidades, têm crescido pela
minha defesa do refugiado Cesare
Battisti. De toda forma, a própria permanência na Itália e a de meus filhos
nos deixou felizes e, sobretudo, duradouras lembranças, pelas muitas afinidades
que nós, como povo brasileiro, temos com a simpática[1] gente italiana.
Os eventuais leitores deste modesto blog
terão notado as boas marcas deixadas pela longa estada em Roma, que o destino
dividiu em dois períodos, que sempre se assinalaram pela romana e itálica
vivência, em que pude verificar, para satisfação própria e pessoal
enriquecimento, o quanto têm em comum brasileiros e italianos.
Como a carreira
me deu oportunidade de viver em outros países, sem querer descer a juízos
que, em geral, mais separam do que cimentam,
a minha condição de a um tempo brasileiro, e, por acréscimo, forasteiro,
me fez valorizar a permanência nesse histórico país, que tanta presença e
simpatia guarda junto à boa gente da minha terra.
[1]
E nesse adjetivo, de raízes gregas, vai muito mais sentimento comum de o que em
geral traduz esta palavra na linguagem do dia-a-dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário