O gabinete de Theresa May, que perdera
a maioria absoluta, mais uma vez provou do amargo cálice dos governos
minoritários. Desde muito ela se recusava a comprometer-se, por escrito, a
submeter as condições do brexit por
escrito ao Parlamento.
O que a May se recusava a conceder seria que as duas Câmaras votassem as
condições a serem acordadas com a Comunidade Europeia.
Depois de a Primeira Ministra muito
tergiversar, o deputado Dominic Grieve, do Partido Conservador, apresentou
emenda solicitando votação "verdadeiramente significativa" do
Parlamento em relação ao brexit.
Essa emenda foi aprovada com 309
votos - contra 305 - o que mostra quão polêmica foi a decisão.
Em consequência, a enfraquecida
Primeiro Ministra não logrou manter o brexit sob seu exclusivo controle. Resta saber se, sem ter o controle do
Parlamento, ela terá condições de negociar um bréxit que atenda aos interesses da Nação.
O Reino Unido tem até 29 de março
de 2019 para concluir o bréxit. Após
ter chegado a acordo sobre temas-chave, como o status da fronteira irlandesa, a compensação financeira a ser paga
por Londres, e os direitos dos expatriados, May
deverá viajar nessa data para Bruxelas, onde tem reunião marcada com
junta de representantes da União Européia.
( Fonte: O Estado de S. Paulo )
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