Segundo noticia a
Folha, cerca de 45 barragens estão sob risco de ruptura no pais. Tendo presente a tragédia de Mariana,
em 2015, de responsabilidade da Samarco (na verdade, essa empresa é de fachada
da Vale do Rio Doce e da Anglo-Australiana), em desastre ecológico que
causara a morte de dezenove pessoas e que poluiu a jusante a quase totalidade
restante da bacia do Rio Doce, com enormes estragos ambientais (a par dos
humanos acima mencionados), tal aviso é de levar-se muito a sério.
Os dados acima são do relatório da Agência Nacional de Águas (ANA), com
dados relativos a 2017. Assinale-se que a maioria das barragens vulneráveis se
localiza no Nordeste, notadamente na Bahia e nas Alagoas.
Cerca de 25 dessas barragens que
correm risco são de responsabilidade do poder público - note-se que nove já se achavam nessa condição de
vulnerabilidade em 2017, o que indica que nada ou muito pouco fora feito para a recuperação de tais estruturas.
A coisa fica mais grave se
atentarmos para a circunstância de que mesmo com o incremento de 80% no número
de reservatórios vulneráveis, a Agência Nacional de Águas refere acreditar que
os dados ainda são subdimensionados.
( Fonte: Folha de S. Paulo )
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