domingo, 18 de novembro de 2018

O abandono do Jardim de Alah


                            

         Não são poucos os espaços públicos que estão sendo, na prática, abandonados pelo Prefeito Crivella. Foi necessário o jornal O Globo publicar reportagem sobre a ocupação irregular no Jardim de Alah, para que a prefeitura acordasse e realizasse operação naquele tradicionalíssimo espaço público.
          Tal operação foi feita para derrubar barracos às margens do canal, que divide a Leblon e Ipanema.
           Dois homens e uma mulher que ocupavam um dos barracos foram abordados por agentes sociais.  Por ora, eles se têm recusado a serem levados para abrigo municipal. Vamos ver quanto tempo custará à ineficácia da prefeitura para lidar com tal situação absurda.
           No início da tarde, apesar da resistência, seis garis recolheram colchões, pedaços de madeira, panelas e outros objetos, totalizando meia tonelada de entulho.
           A prefeitura informou que, após a operação, manteve guardas municipais na área de lazer para impedir novas ocupações. Apesar disso, surgiram de novo mais dez moradores de rua no local. Outras duas "moradias" debaixo da ponte (!) junto à Lagoa Rodrigo de Freitas foram derrubadas. A operação deve continuar hoje.
             Os moradores do entorno haviam notado a invasão e a poluição do local.  Tem-se a impressão de que a displicência e negligência do Prefeito Crivella  contaminam o Rio de Janeiro.
         Nesse tradicional espaço público, pela atitude do Prefeito se criam de forma acelerada condições para inviabilizar os passeios nesse local.  Carlos Antonio Machado, de 67 anos, que mora na Cruzada desde 1956, diz:

"O Jardim de Alah era uma maravilha, mas agora está igual a filho abandonado. Os moradores de rua fazem o que bem entendem.  Eles organizam até churrasco no gramado."

                    Que prefeito, minha gente carioca, o Rio foi arranjar !

(Fonte: O Globo )

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