sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Escolha do Ministro da Educação gera crise


                    
         Como assinala a Folha, a escolha do Ministro da Educação gera crise entre a equipe de transição de Jair Bolsonaro e sua base de apoio no Congresso.
           O nome de Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna, que tem perfil moderado, vazou antes da reunião que selaria a sua indicação.
            A circulação do nome gerou críticas de deputados da bancada evangélica, que semelha ser o núcleo duro do apoio presidencial.
             Sóstenes Cavalcanti (DEM-RJ) declarou que a insatisfação da base  foi levada ao futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni  (DEM-RS)."O novo governo pode errar em qualquer ministério, menos na Educação", disse.
              Mozart não se pronunciou a favor da Escola sem Partido ou contra discussões sobre gênero nas aulas, temas que alavancaram Bolsonaro.
               Nas redes sociais, após a reação da base, o presidente-eleito disse que "até o presente momento, não existe nome definido para dirigir o Ministério da Educação."
                Também cotado, Ricardo Vélez Rodriguez foi chamado às pressas para falar com  Bolsonaro. Nascido na Colômbia, ele é professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG).
                   É de lamentar-se que tais assim chamados vetos da base venham a ocorrer mais pelas qualidades do que por eventuais falhas do indicado.   

                    
( Fonte: Folha de S. Paulo )

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