Como assinala a Folha, a escolha do Ministro da Educação gera crise entre a equipe
de transição de Jair Bolsonaro e sua
base de apoio no Congresso.
O nome de Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna, que tem
perfil moderado, vazou antes da reunião que selaria a sua indicação.
A circulação do nome gerou críticas
de deputados da bancada evangélica, que semelha ser o núcleo duro do apoio
presidencial.
Sóstenes Cavalcanti (DEM-RJ)
declarou que a insatisfação da base foi
levada ao futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS)."O novo governo pode errar em
qualquer ministério, menos na Educação", disse.
Mozart não se pronunciou a favor
da Escola sem Partido ou contra discussões sobre gênero nas aulas, temas que
alavancaram Bolsonaro.
Nas redes sociais, após a reação
da base, o presidente-eleito disse que "até o presente momento, não existe
nome definido para dirigir o Ministério da Educação."
Também cotado, Ricardo Vélez
Rodriguez foi chamado às pressas para falar com
Bolsonaro. Nascido na Colômbia, ele é professor da Universidade Federal
de Juiz de Fora (MG).
É de lamentar-se que tais assim chamados
vetos da base venham a ocorrer mais pelas qualidades do que por eventuais
falhas do indicado.
(
Fonte: Folha de S. Paulo )
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