A
vez de Correa
Nos
seus longos anos na presidência do Equador, Rafael Correa tinha uma visão
bastante autoritária dos seus poderes, visando sobretudo a imprensa e os
eventuais opositores.
Agora, com o toque quase sardônico, lhe cabe queixar-se no exílio belga
da suposta perseguição por seu antigo vice-presidente, a quem alçara à
presidência, pensando dele valer-se como aliado.
Na
verdade, ele se esforçara deveras por eleger a Lenin Moreno, seu ex-vice presidente, que é cadeirante, pensando decerto que lhe fosse no futuro de valia para a projetada volta ao
poder.
Rafael Correa deveria, talvez, inteirar-se um pouco mais das idiossincrasias
da política, em que o fiel aliado do passado pode transformar-se no fero
opositor do futuro, como aconteceu com Lenin Moreno.
Agora, a Justiça equatoriana, por rogatória, convoca o ex-presidente
para ser julgado, por sua suposta participação no sequestro, na Colômbia, em
2012, de Fernando Balda, um político de oposição, propósito esse que fora
evitado pela polícia colombiana.
Diante dessa rogatória da Justiça equatoriana, o ex-presidente
Correa qualificou como "perseguição
política" a decisão da Justiça equatoriana de levá-lo a julgamento,
apresentando, em consequência, em junho último pedido de asilo à Bélgica, que é o país natal de sua
esposa, Anne Malherbe, e onde estabeleceu
a própria residência.
A
derrota do Vasco da Gama em Porto Alegre
A
partida entre o Vasco, clube carioca, e o Grêmio, clube gaúcho, esteve com o placar de um a um, com o Grêmio
atacando e o CRVG se defendendo por boa parte do segundo tempo.
Infelizmente, o final não seria tão previsível. O árbitro, já nos minutos finais da partida,
resolveu dar uma prorrogação de nove
minutos. É bom esclarecer que esse
virtual tempo suplementar concedido por Sua Senhoria não se apoiava em nenhuma
interrupção que a justificasse.
Mas o rosário da infelicidade vascaína não ficaria nisso apenas. O
goleiro vascaíno, que é uruguaio, sendo regularmente convocado para defender o
gol da Celeste, desta feita engoliria uma incrível penosa, já
nos minutos finais da peleja.
Um chute de atacante gremista bastante despretensioso levou o goleiro
Martin Silva a agachar-se, mas ao tentar agarrar a bola acima da cabeça a
deixaria ineptamente escapulir, com o resultado decepcionante de transformar um merecidíssimo empate numa derrota anticlimática e nada merecida, pelo jogo apresentado até então. A impressão negativa desse resultado - que se poderia atribuir, na linguagem rodrigueana, ao velho Sobrenatural de Almeida, se viu acrescida pelo incômodo detalhe de ver um dos grandes esteios do CRVG batido por um senhor frangaço, realmente antológico, que jamais seria imaginável nas circunstâncias, e logo com Martin Silva, um habitual e muito confiável esteio do esquadrão da Cruz de Malta, que, ao contrário do glorioso passado, não mais costuma frequentar as altas colocações na tabela...
(
Fontes: O Estado de S. Paulo e a Rede
Globo; e a lembrança saudosa do torcedor que foi Nelson Rodrigues )
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