Pouco
a pouco vai crescendo o poder militar dentro do ministério
do
novo presidente. Da ala militar que se configurou a princípio, a alta chefia do gabinete vai sendo ocupada
pelo verde-oliva, em oficiais da reserva, que alcançam a quatro generais.
Nesse
sentido, Bolsonaro anunciou ontem que o
general da reserva Floriano Peixoto Vieira Neto poderá ir para a Secretaria de
Comunicação Social (Secom). A idéia é
que o general cuide dos contratos de publicidade do Governo, área que
preocupa a equipe presidencial. A Secom
ficará subordinada à Secretaria-Geral da Presidência, que será chefiada por
Gustavo Bebianno.
O
Presidente também indicou que poderá levar a gaúcha Senadora Ana Amélia
(PP-RS) para ser a porta-voz do governo.
Por
sua vez, o Presidente-eleito anunciou
ontem que serão vinte no máximo as
pastas , justificando que foi preciso ampliar o número de ministérios "por
uma governabilidade". "( Até
porque) não poderia sobrecarregar demais uma pessoa em um ministério e, por
isso, refizemos alguma coisa e ainda assim teremos quase metade dos que estão
aí". Serão assim vinte as pastas. Inicialmente
a ideia era que fossem quinze, no máximo
dezessete ministérios.
Nesse contexto, Bolsonaro tentou explicar a polêmica causada pela
indicação do general Carlos Alberto dos Santos Cruz para a Secretaria de Governo - que tem entre
as suas atribuições a relação com o
Congresso.
( Fonte: O
Estado de S. Paulo )
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