quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Os militares e Bolsonaro


                            

        Pouco a pouco vai crescendo o poder militar dentro do ministério do novo presidente. Da ala militar que se configurou a princípio,  a alta chefia do gabinete vai sendo ocupada pelo verde-oliva, em oficiais da reserva, que alcançam a quatro generais.
        Nesse sentido, Bolsonaro anunciou ontem que  o general da reserva Floriano Peixoto Vieira Neto poderá ir para a Secretaria de Comunicação Social  (Secom). A idéia é que o general cuide dos contratos de publicidade do Governo, área que preocupa  a equipe presidencial. A Secom ficará subordinada à Secretaria-Geral da Presidência, que será chefiada por Gustavo Bebianno.
         O Presidente também indicou que poderá levar a gaúcha Senadora Ana Amélia (PP-RS)  para ser a porta-voz do governo.
          Por sua vez,  o Presidente-eleito anunciou ontem  que serão vinte no máximo as pastas , justificando que foi preciso ampliar o número de ministérios "por uma governabilidade".  "( Até porque) não poderia sobrecarregar demais uma pessoa em um ministério e, por isso, refizemos alguma coisa e ainda assim teremos quase metade dos que estão aí".  Serão assim vinte as pastas. Inicialmente a ideia era que fossem  quinze, no máximo dezessete ministérios. 
              Nesse contexto, Bolsonaro tentou explicar a polêmica causada pela indicação do general Carlos Alberto dos Santos Cruz  para a Secretaria de Governo - que tem entre as suas atribuições  a relação com o Congresso.

( Fonte:  O Estado de S. Paulo )

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