O Senador Bernie Sanders venceu no Maine, que é vizinho ao seu estado -
Vermont - e tem perfil mais liberal que, nessa eleição, o tem favorecido contra
Hillary.
No entanto, o ulterior debate travado entre Hillary Clinton e Bernie
Sanders mostrou vantagem de Hillary.
Bernie atrapalhou-se um tanto ao se
referir a um aspecto em que a rival é especialmente forte. A sua versão do empenho contra o
segregacionismo não poderia deixar de mostrar alguma fraqueza do Senador por
Vermont, eis que o respectivo empenho na luta em favor dos afro-americanos não é uma área muito
luzente na trajetória de Bernie Sanders.
Em consequência disso, Hillary
transmitiu a impressão aos espectadores de que havia prevalecido na justa verbal.
Como candidata favorecida - ela tem
amealhado até agora vantagem apreciável nas primárias - o interesse básico de
Hillary será o de preservar o respectivo avanço, logrado no conjunto das últimas
primárias, de modo a repetir a performance de Obama em 2008, vale dizer, chegar
à Convenção com uma boa vantagem em termos de delegados pledged (comprometidos)
com respeito ao seu desafiante, porque os superdelegados (que ela os tem em grande número em comparação com o rival), como espécimes volúveis que são, podem trocar de poleiro com demasiada facilidade, enquanto os pledged são trunfos seguros.
Além disso, ela carece de estar
atenta contra escorregões e eventuais gafes, que podem ter efeitos deletérios
no apoio colhido até agora, como a história política americana é muita rica em lapsos e despautérios que destruíram fortes candidaturas.
( Fonte subsidiária: The New York Times )
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