Lula estaria agora propenso a aceitar o posto ministerial de Ricardo Berzoini e com isso ficaria imune à decretação de prisão por um juiz.
Como ministro, somente o Supremo poderia
dar licença para um eventual processo ou convocação judicial.
A justificativa se basearia formalmente
em ajudar a Dilma, que em verdade disso
muito precisa.
Lula aparece como salvador, quando na
verdade é o causador da situação. Dilma foi eleita por duas vezes, e a primeira
porque o coronelão assim o determinara. Na segunda, ela preponderou graças a
uma ocultação da real situação política e econômica. A cobrança não demorou, ao
desnudarem-se as reais condições em que ela obteve a maioria no segundo turno,
ainda que por pequena diferença.
A assunção de Lula, se confirmada, a
esvazia ainda mais. Não obstante, tal condição ela a deverá a si própria, dada
a respectiva incapacidade de governar.
Artifícios e fumaças não esconderão a
crua realidade, que é a sua incapacidade política. Para isto não há outra saída
que o Impeachment, e não vão ser
malabarismos do seu padrinho político
que nos há de fazer esquecer essa triste, incômoda e inamovível situação: a
própria incapacidade de governar.
Sem o querer, a presença de Lula no
governo confirma e corrobora essa avaliação.
Se confirmada a nomeação de Lula, mais
ela regredirá para a penumbra de quem reina, mas não governa. Não há jeito de
escamotear tal realidade: ela foi eleita mas não tem condições de governar.
Quando o fez, trouxe irresponsavelmente
a inflação de volta, além de muitos outros demônios, como a recessão, o
desemprego e a nave desgovernada.
O Impeachment
é um remédio político para males políticos. Por fatores estranhos, o seu
caminho tem sido obstruído por gente que pensando retribuir antigos favores, o
faz à custa do sofrimento de muitos.
Lula no poder - ou nas bordas dele - o
que fará? De qualquer forma, vivemos em
regime presidencialista, e o suposto mandato de Lula se sustenta apenas no
pedido de sua discípula ora em dificuldade extrema.
Que só tendem a aumentar com a
divulgada homologação por Ministro do Supremo da delação premiada do Senador Delcídio, que, ao que parece,
tem revelações suculentas quanto a supostos
desvios éticos graves de Dilma
Rousseff, se nos fiarmos em o que reponta na recentíssima edição do
semanário IstoÉ.
( Fonte: Site de O Globo )
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