Apesar de suas afirmações em contrário, Lula tem atuado como lobista da
construtora Odebrecht, segundo
notícia hoje o Globo, como notícia
principal, em primeira página.
Em pelo
menos duas ocasiões atuou como lobista. Assim, em Portugal, pediu ao Primeiro
Ministro português, Pedro Passos Coelho, sua atenção aos interesses da empresa
em um processo de privatização. Comprovam essa atividade telegramas
diplomáticos trocados entre 2011 e 2014.
Já em
Cuba, encontrou-se com o presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht, hoje
preso, e tratou de negócios no setor energético.
Ricardo
Noblat, em sua coluna, se tem reportado amiúde ao ‘medo de Lula’. Embora decerto não esperasse pelo processo do
Ministério Público do Distrito Federal, o temor do ex-presidente tem sido
sobretudo motivado pela ação do Juiz
Sergio Moro, no quadro da
Lava-Jato.
Cunha, o Opositor
Depois de se declarar rompido com o Governo Dilma, Eduardo Cunha agora
afirma que não haverá ‘pauta de vingança’.
A
reação de Cunha se deveria em parte à nota do Planalto que diz esperar que o gesto
não se reflita nas ações de Eduardo Cunha como presidente da Câmara “que devem
ser pautadas pela imparcialidade e impessoalidade.”
Interpreta-se assim o recuo de Cunha em que se limitará à oposição, e
que não usará o cargo para se vingar.
Assim, o Presidente da Câmara mantém o rompimento, mas prega ‘harmonia’.
Preocupação do Ministro Levy
A
fraqueza política de Dilma Rousseff tem repercutido negativamente na
implementação do Ajuste Fiscal. Com
votações irresponsáveis, como no caso da Previdência, o Ajuste não terá o alcance
previsto.
Levy, na sua entrevista, frisou que o que
trava a economia não é o Ajuste, mas as incertezas em torno dele. Por esta causa,
as empresas ficam reticentes e os consumidores, retraídos.
Além disso a necessidade de concluir o Ajuste
também é necessária para evitar que agências de classificação de risco rebaixem
a nota de bom pagador do Brasil. Nesse
sentido, o Ministro elabora medidas para bancar a meta de 1,1% do PIB. A ala política quer baixá-la para
0,6%, a fim de gastar mais...
Palpite infeliz...
O
colunista Renato Maurício Prado,
veterano repórter esportivo, acreditando que o CR Vasco da Gama estaria
no chão, bateu forte e mesmo pesado contra o time da Colina no seu artigo de
hoje, 19 de julho.
O Vasco pode estar agora na zona de
retrocessão, mas é um time de grandes tradições e torcida.
Não sei se a intenção de Renato Prado tenha sido marota. Proclamar o Flu
como “franco favorito logo mais” já dá um senhor azar... E foi por aí, aditando: “A favor do Gigante
da Colina apenas o retrospecto recente entre os dois clubes (?), que tem sido
francamente adverso ao tricolor, incapaz de derrotar o rival desde agosto de
2012...
E no final, mais uma alfinetada... “Será que a freguesia acaba esta
tarde? As chances são boas.”
Meu caro Renato Prado, da próxima vez não exagere tanto... Os italianos
dizem que ‘anche per scaramanzia’[1] não
se deve tripudiar do adversário...
( Fonte: O Globo )
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