A economia brasileira ao invés de melhorar,
piora. Os índices ruins se acumulam.
Dentro do Ajuste Fiscal, se previra uma retenção de R$ 66,3 bilhões, ou 1,13 %
do Produto Interno Bruto (PIB).
Com a
gastança no Congresso, criando despesas ao invés de aprovar os projetos do
Governo Dilma II, a situação se deteriora, e o Ajuste Fiscal, diluído por
maiorias irresponsáveis, deve ser brutalmente redimensionado.
Assim, a meta
estabelecida por Joaquim Levy de um superávit
primário de R$ 66,3 bilhões, o equivalente a 1,13% do PIB não é mais viável.
Esses
estranhos caminhos tomados pelo Congresso – na prática ignorando a existência
do Governo – só podiam produzir o resultado que se nos depara.
É difícil definir o que deseja a malta que
acabou com o Ajuste Fiscal. Essa aliança de demagogos com energúmenos, e com os
necessários salpicos dos saudosos bons
tempos da inflação e da baderna fiscal pode considerar-se realizada.
Acabou com o fator previdenciário, o que provocará
mais breve de o que se pensa quebra da
Previdência, como ocorreu em Portugal. Nessa ‘vitória’ da demagogia, os louros
vão para o PSDB que, com o seu voto,
pôs abaixo a conquista do Governo de FHC,
ao instituir o fator previdenciário. Não enxergar direito as cores é um
problema dos daltônicos, mas os tucanos nos deram outra lição – a de cínico (e
burro!) oportunismo político e o país que vá para a breca!
É evidente
que aproveitando-se de um governo exangue, com a Presidenta em queda livre de
popularidade (na última, está abaixo dos dez dígitos), a tal base de apoio,
junto com o PT, arvorou a bandeira negra da pirataria e seja o que Deus quiser.
Não sei de o
que Lula terá mais medo: de a P.F.
aparecer no seu triplex, com mandado de busca e apreensão do Juiz Sérgio Moro, ou com o movimento
Fora Dilma! conscientizar-se de que o grande responsável é Ele mesmo, o
Coronelão supremo, que em ambicioso desatino achou que podia impingir à Nação alguém
sem nenhuma experiência política (e econômica!), só porque não suportava mais esperar
a hora de regressar a todas as benesses do poder, nelas incluída a bomba do
Petrolão.
Depois das
insanidades fiscais do Dilma I, nelas incluídas a dose de Mentiras que esgrimiu com aquela sua antiga capacidade de
moto-niveladora. Mal ou bem a candidata arrebatou o Prêmio que, em verdade, no
seu caso, era dádiva maldita, com curtíssimo prazo de validade, e logo
escapariam do saco de couro, demônios, duendes e, sobretudo, dona Verdade que
tem o mau hábito de repontar quando menos esperada.
E vejam só
amigos de fé e de meia-fé! Não é que dona Crise está de volta ? E nesses tempos
acontecem as coisas mais estranhas! Leio na primeira página da Folha o começo
do artigo de Delfim Netto: “O Planalto fez uma conversão para melhor na
política econômica. Mas a base do governo, apoiada no PT, aproveitou a
dramática redução de seu suporte popular
para chantageá-lo e desidratar o ajuste fiscal.”
Estarei com
febre ? Me descubro concordando com o Doutor Delfim!
(Fontes: O Globo, Folha de S. Paulo )
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