Renan está uma arara
No seu sentir, o
M.P. deveria ouvir os políticos suspeitos de envolvimento com o esquemão da
propina, antes de pedir autorização do STF. Julga o Presidente do Senado que
isso seria de praxe, o que daria às pessoas questionadas oportunidade de
defender-se.
Ainda dentro de ânimo parecido, Renan defendeu
novas regras para a recondução do Procurador-Geral ao cargo, como, v.g., a sua
desincompatibilização do posto antes do período eleitoral. Ora, como Rodrigo
Janot está nesse processo de recondução ao M.P. não seria o caso, se pergunta o
Senador se “não vamos ter que, a exemplo ao que estamos fazendo com o
Executivo, regrar esse sistema que o Ministério
Público tornou eletivo”.
O mandato de
Janot termina em setembro. A sua recondução depende de a Presidenta aceitar a
indicação do M.P. e o Senado aprovar-lhe a nomeação.
Listão ainda não divulgado
Apesar de o
Ministro Teori Zavascki não ter ainda revelado a lista dos 45 políticos contra
os quais o MPF pede a abertura de inquérito
no STF, já são conhecidos os
nomes de oito senadores com mandato:
Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffman (PT-PR), Humberto Costa
(PT-PE), Romero Jucá (PMDB-RR), Édison Lobão (PMDB-MA), Ciro Nogueira (PP-PI) e
Fernando Collor (PTB-AL). O oitavo é o já mencionado Renan Calheiros (PMDB-AL).
MST destrói mudas de pesquisas genéticas
Depois da estranha
conclamação de Lula da Silva ao exército de Stédile (sic), não é que grupo de 500
mulheres embuçadas, ligadas ao MST,
invadiram ontem empresa em Itapetininga, no interior de São Paulo, e destruíram
milhares de mudas de eucaliptos, mantidas para pesquisas genéticas há cerca de
catorze anos ? Além de filmarem o ato vandálico, as mulheres quebraram as
estufas da empresa e picharam o local.
É o caso de
perguntar se, no caso, caberia responsabilização por influenciar ato irresponsável e
manifestamente contrário ao interesse público.
O EI continua na vanguarda da boçalidade
Com blindados
pesados o grupo híper-extremista Estado Islâmico (EI), aproveitando-se da
covardia do exército iraquiano, destruiu o sítio arqueológico da antiga capital
assíria de Nimrod, fundada no século XIII a.C.
Como se vê o
vandalismo não é só apanágio do exército de Stédile (V. Lula da Silva). O E.I.
está na vanguarda da boçalidade. Além de sua estúpida violência contra pobres
diabos que, por azar ou causas similares, caem em seu poder, e tem as cabeças
cortadas por indivíduos encapuçados (como eram os carrascos de antigamente),
agora investem com a mesma inteligência
de manada de búfalos contra as ruínas da antiguidade. Além da estupidez sem
limites, cabe perguntar se o propósito é só chamar a atenção.
Assassínio do Procurador Nisman
Agora entendo
melhor porque Jorge Luis Borges[1]
detestava os peronistas... Na perícia do local da morte do promotor Alberto
Nisman – em que os serviços subordinados a Cristina Kirchner conseguiram
desrespeitar todas as regras de preservar a cena do crime - não é que a perícia contratada pela família,
e caracterizada pela exação nas regras do ofício, contradisse os elementos apresentados pelos
sequazes de Cristina? Consoante a nova
perícia, não houve ‘suicídio’ mas sim um brutal assassinato.
Em questão
decerto diversa, mas em que as reações contra e a favor do Procurador Nisman
refletem influência ou não do Governo peronista, o juiz Daniel Rafecas,
malgrado a recomendação do promotor Gerardo Pollicita (que sucedeu a Nisman),
rejeitou a denúncia contra a Presidente Cristina Kirchner.
O promotor
encarregado apelou da surpreendente sentença de Rafecas.
Além disso,
cabe à Câmara Federal determinar se a acusação levantada por Nisman pouco antes
de sua morte será reaberta e investigada pela Justiça.
(Fontes: O Globo, Folha de S. Paulo)
[1] J.L Borges (1899- 1986) Poeta,
contista, ensaísta e tradutor, é talvez o maior escritor argentino.
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