sexta-feira, 10 de junho de 2016

Ainda os Vazamentos

                                       

         O PGR Rodrigo Janot considerou um 'absurdo' que se lhe atribuam os vazamentos relativos aos inquéritos concernentes ao PMDB.
          Por sua vez, o Ministro Gilmar Mendes estranha que existam 50 inquéritos  secretos e só onze deles sejam objeto de denúncia.
          Nesse contexto, no entanto, o Ministro do STF nega que fará juízo de valor acerca de possível lentidão do Procurador Geral da República.
          Antes, o Ministro do Supremo considerara uma brincadeira os vazamentos que atingiram o ex-Presidente José Sarney e os Senadores Renan Calheiros e Romero Jucá, todos do PMDB.
          A investigação em apreço sugere que o presidente do Senado, Renan Calheiros, o ex-Presidente José Sarney e o Senador Romero Jucá terão atuado para impedir a delação do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.
          Na versão apresentada pela Folha, para o procurador-geral Rodrigo Janot há indícios de que o grupo em tela tentaria influenciar o Judiciário e produzir documentos para maquiar desvios na gestão de Machado.
          O delator, ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que gravou diálogos com os três peemedebistas, disse ter repassado para eles R$ 70 milhões do petrolão.
           Por sua vez, o pedido de prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros, do ex-presidente José Sarney e do Senador Romero Jucá, todos do PMDB, e acusados de tentarem atrapalhar a Lava-Jato, provocou forte reação de sua parte e dos partidos.
            A decisão está nas mãos do Ministro do STF, Teori Zavascki, e como é de praxe, não há prazo estabelecido para que o Ministro competente a faça conhecer.  Dada a quebra do sigilo na matéria, é de presumir-se que tal decisão não deva tardar muito. Atendida de resto a relevância da questão,  tampouco semelha provável que a decisão em tela venha a ser monocrática (isto é, tomada de forma individual pelo Ministro).


(Fontes:  O Globo, Folha de S. Paulo)  

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