Uma caveira de burro talvez esteja atravessada na
trilha de nosso futebol olímpico, a ponto de fazer-nos perder quase
infantilmente a primeira colocação, como ocorreu no certamen de Londres,
quando, por displicência, permitiu-se um gol nos vagidos do primeiro tempo
contra o México, e com ele ficamos entalados para os anais de nossas
trapalhadas no esporte bretão...
Depois de dois zero a zero contra times
mais fracos (como a África do Sul e o Iraque), a grita da mídia e do povão terá
redespertado esse combinado reunido em torno de Neymar em fim de temporada.
Diante da temível Dinamarca, vários jogadores afinal desencantaram,
inclusive Gabriel - aquele que perdera um gol incrível, acertando a trave a
centímetros de distância, com o arco sem defensor à vista, na partida com a
África do Sul.
Neymar não fez gol, mas participou do
jogo com a sua classe, que andava meio dormente.
Agora o percurso olímpico só há de
ficar mais difícil, mas em casa, contra a Colômbia (lembram-se do golpe desleal
nas costas de Neymar?) é de esperar-se que logremos afinal avançar para
arrancar a conquista que temos entalada na garganta.
Quanto às meninas, o seu último empate parece ter sido mais para poupar titulares (como a capitã Marta). Vamos ver se o seu futebol alegre pode recompensar o público que as tem apoiado bastante, quando chegar a hora de conquistar o ouro.
Com o mau tempo, o remo e a vela tem
sofrido (esta menos).
Continuamos com duas medalhas, uma de ouro
(judô - Rafaela Silva) e outra de prata (Felipe Wu - tiro ao alvo)...
É pouco, muito pouco, para um país que acolhe o festival olímpico.
( Fonte: Rede Globo )
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