Presença de Dilma no Senado
Tudo indica que Dilma
Rousseff está decidida a comparecer ao seu tribunal parlamentar. A data seria o
dia 29 de agosto. Acusada de haver cometido fraude fiscal - o que ela nega -
Dilma afirma que "será a manifestação de uma presidente julgada por um
processo de impeachment sem crime de responsabilidade"
A fase final do processo terá
início no dia 25 de agosto. A previsão é
que a última votação do julgamento (e a, por fim, decisiva) venha a acontecer
na madrugada do dia 31 do mesmo mês de agosto. A previsão, portanto, é que o
julgamento dure sete dias.
A sua presença física tenderá a
dilatar de muito o tempo do julgamento. Ela disporá de meia hora (tempo
prorrogável...) para discursar. Cada um dos senadores poderá interrogá-la por
até cinco minutos. Ela terá o mesmo tempo para responder. Essas informações,
dadas por seu Advogado especial, Cardozo, precisam que ela tem, no entanto, o direito de não
respondê-las.
Como não poderia deixar de ser,
para os aliados de Dilma Rousseff, sua presença em plenário poderá influenciar
senadores a mudarem os votos respectivos. Por sua vez, a oposição avalia que a estratégia pode voltar-se contra a
dita, aumentando os votos contrários. O mais provável, no entanto, é que tudo
fique como dantes no Quartel de Abrantes (em termos de votos contra e a favor).
O presidente interino, Michel
Temer (PMDB) tenta acelerar o processo para que possa viajar a um encontro do G20 na China, já como chefe
de Estado efetivo.
Como já dizia o hoje esquecido
veterano político mineiro, José de Magalhães Pinto, eleição é coisa que só se
comemora depois de aberta(s) a(s) urna(s) e apurado o resultado. Por conseguinte, como não está escrito que os
senhores Senadores votarão rigidamente segundo as previsões, a cautela nos
ensina a não tomar decisões apressadas, mas esperar os finalmente.
Os
Mega-Assaltos e a ausência do Poder Público
Essa nova modalidade de crime - o mega-assalto - pelas
suas características deve inquietar e muito a opinião pública.
Pois a sua própria realização,
com todas as sofisticadas pré-condições de parte do crime organizado, lança
muitas dúvidas sobre a capacidade do Poder Público - aonde ele estiver - de
reagir contra o mega-assalto, que pelas ditas pré-condições - as quais demandam
certos prazos - mostra a arrogância da capacidade criminosa de realizar ações
que pressupoem o decurso de tempo, tempo esse que parece não ser utilizado para
a pronta resposta dos órgãos do Estado.
Segundo descrição da Folha é
bom anotar os preparativos para a realização do ato criminoso - no caso assalto
a uma empresa transportadora de valores - para o que os bandidos (a) fecharam
ruas e avenidas da Grande São Paulo, queimaram carros e caminhões, assustaram
moradores com tiroteio de metralhadoras e, por fim, explodiram parte da
empresa.
Desde março deste ano, o
Estado de S. Paulo já registrou outros quatro mega-assaltos dessa magnitude a
empresas do ramo acima mencionado, com o macabro resultado de cinco pessoas
mortas e pelo menos R$ 135 milhões saqueados.
Em mais um ataque do gênero,
na tarde da última quarta-feira, oito bandidos foram presos por suspeita de
participação na ação acima mencionada nessa madrugada. Foram apreendidas
pistolas e quinze fuzis.
A audácia desse banditismo
achou já oportuno acercar-se da Grande S. Paulo. Para esse gênero de crime, a
localidade antes preferida se situava em menores centros, em que a polícia
local não dispõe de condições de enfrentar o armamento dessas fora da lei.
Surpreende - e preocupa -
a lentidão na resposta policial para esse tipo de crime. Quanto mais tempo
passe, maior a atração para esses bandoleiros especializados em ações pesadas,
as quais para a sua implementação demandam tempo, tempo que pelo visto não
aumenta a possibilidade de que venham a ser contrastados por efetivos capazes e
à altura desse desafio.
Desemprego no Brasil
Ela, para escapar, tentará engambelar Senadores e o
Povo
brasileiro, dizendo o quanto
lamenta que a situação esteja como está, já diferente de o que ela tinha feito.
Será que se mencionará
outra grande realização sua (às avessas, é claro), O IBGE informa que a taxa de desemprego
alcançou 11,3%, contra 8,3%, no mesmo período de 2015.
Circunscrito a quatro Estados há um ano atrás, agora o desemprego afeta a dezenove unidades da Federação.
O índice do IBGE ser reporta ao período entre abril e
junho. Contra o mesmo período em 2015 (abril
e junho), o desemprego afeta a mais de 10% da força de trabalho, agora em 19 unidades da Federação.
Em todo o País, a taxa
de desemprego alcançou 11,3% contra 8,3% no mesmo período de 2015.
Conforme se observa, a
indústria continua cortando postos de trabalho, apesar dos indícios de
estabilização da crise.
( Fontes: Folha
de S. Paulo, O Globo )
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