sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Próximo alvo do Juiz Moro?


                           
       Dentro do esquema de poder utilizado pelo Partido dos Trabalhadores e notadamente Dilma Rousseff, João Santana é o marqueteiro das campanhas de 2006 (Lula da Silva) e Dilma Rousseff  (2010 e 2014).

       Passa por muito hábil e estariam aí os seus triunfos nessas campanhas presidenciais para supostamente confirmá-lo. Mas não há negar que, dado o aparelhamento petista, a sua tarefa terá sido facilitada em diversos casos.

       De qualquer forma, o que ora se acha à baila é a eventual relação do marqueteiro petista com a empreiteira Odebrecht, no que tange aos pagamentos recebidos dessa empresa pelo marqueteiro petista, a que ornam as vitórias de Lula contra Alkmin (2006) e de Dilma contra Serra (2010) e Aécio (2014).

        O Juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, denegou acesso aos advogados de João Santana aos autos da investigação sobre pagamentos realizados pela Odebrecht ao marqueteiro Santana, responsável pelas supracitadas campanhas presidenciais do Partido dos Trabalhadores.

       Segundo o Juiz Moro, que preside às investigações, despachou em primeira instância da 'Lava-Jato' "foram instauradas investigações que ainda tramitam em sigilo. Medida como rastreamento financeiro demanda para sua eficácia sigilo sob risco de dissipação dos registros ou ativos. Como diz o ditado, 'dinheiro tem coração de coelho e patas de lebre' ".

       No mesmo sentido, o Juiz Moro agrega: "Evidente, querendo, poderá o investigado antecipar-se à conclusão da investigação e esclarecer junto à autoridade policial seu eventual relacionamento com o grupo Odebrecht".

       Nesse despacho, o Juiz Moro menciona, outrossim, manuscrito encontrado  na casa do lobista Zwi Zkorniki, apontado pelo delator Pedro Barusco como intermediário de propina. 

       O documento em tela é carta escrita por Mônica Moura, mulher e sócia de Santana, indicando contas no Reino Unido e  nos Estados Unidos.   

       E o despacho do Juiz Moro conclui: "Eventuais condutas criminosas (de Zkorniki) ainda estão em fase de apuração(...) Caso o requerente (Santana) tenha de fato alguma relação com referida pessoa poderá igualmente antecipar seus esclarecimentos à autoridade policial."

      

( Fonte: Folha de S. Paulo )

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