Dentro do esquema de poder utilizado
pelo Partido dos Trabalhadores e notadamente Dilma Rousseff, João
Santana é o marqueteiro das campanhas de 2006 (Lula da Silva) e Dilma
Rousseff (2010 e 2014).
Passa por muito hábil e estariam aí os
seus triunfos nessas campanhas presidenciais para supostamente confirmá-lo. Mas
não há negar que, dado o aparelhamento petista, a sua tarefa terá sido
facilitada em diversos casos.
De qualquer forma, o que ora se acha à
baila é a eventual relação do marqueteiro petista com a empreiteira Odebrecht, no que tange aos pagamentos
recebidos dessa empresa pelo marqueteiro petista, a que ornam as vitórias de
Lula contra Alkmin (2006) e de Dilma contra Serra (2010) e Aécio (2014).
O Juiz
Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, denegou acesso aos advogados
de João Santana aos autos da investigação sobre pagamentos realizados pela
Odebrecht ao marqueteiro Santana, responsável pelas supracitadas campanhas
presidenciais do Partido dos Trabalhadores.
Segundo o Juiz Moro, que preside às
investigações, despachou em primeira instância da 'Lava-Jato' "foram instauradas investigações que ainda
tramitam em sigilo. Medida como rastreamento financeiro demanda para sua
eficácia sigilo sob risco de dissipação dos registros ou ativos. Como diz o
ditado, 'dinheiro tem coração de coelho e patas de lebre' ".
No mesmo sentido, o Juiz Moro agrega: "Evidente,
querendo, poderá o investigado antecipar-se à conclusão da investigação e
esclarecer junto à autoridade policial seu eventual relacionamento com o grupo
Odebrecht".
Nesse despacho, o Juiz Moro menciona,
outrossim, manuscrito encontrado na casa
do lobista Zwi Zkorniki, apontado pelo delator Pedro Barusco como intermediário
de propina.
O documento em tela é carta escrita por
Mônica Moura, mulher e sócia de Santana, indicando contas no Reino Unido e nos Estados Unidos.
E o despacho do Juiz Moro conclui:
"Eventuais condutas criminosas (de Zkorniki) ainda estão em fase de
apuração(...) Caso o requerente (Santana) tenha de fato alguma relação com
referida pessoa poderá igualmente antecipar seus esclarecimentos à autoridade
policial."
( Fonte: Folha de S. Paulo )
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