Como discípula aplicada, um dia
depois do encontro, em um hotel, com o seu mentor em São Paulo, Dilma Rousseff, já no
Rio de Janeiro, e após ação midiática no
combate ao vírus da zika, se apressou a declarar:
"Converso sistematicamente
com o presidente Lula. Acho que ele está sendo objeto de grande injustiça."
E acrescentou a Presidenta:
"Tenho certeza de que esse processo será superado".
A candidata eleita indicada por
Lula da Silva, em 2010, nos moldes dos coronelões do Nordeste e que, tomando o freio nos
dentes, preferira recandidatar-se em 2014, agora opta por defender, posto que
dentro de determinadas condições, o seu antigo padrinho.
Há no governo Dilma o temor
que, ao explicitar o próprio continuado apoio a Lula, a presidenta possa levar
para o Palácio do Planalto a crise que ele enfrenta.
Nesse contexto, para os seus
aliados mais próximos, as acusações contra Lula e a defesa da discípula podem piorar ainda mais o índice de aprovação de Dilma, que mal se
afastara do solitário dígito (9%) - logo após a divulgação das mentiras que haviam
assegurado a própria reeleição sobre Aécio em segundo turno - e passara então a
12%, segundo o Datafolha de dezembro.
( Fonte: Folha de S. Paulo )
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