sábado, 2 de janeiro de 2016

A Presidenta e o Mercosul


                                            

           O  Mercosul surgiu como promessa, mas pelas suas regras  tem sido mais um estorvo para a ampliação do intercâmbio com outros grandes blocos, do que propriamente um ativador de correntes comerciais.

           No seu interior  está igualmente um país que nunca deveria ter entrado. Houve quebra da regra da unanimidade. Urdida por Dilma Rousseff, ou seu acólito petista, mais pareceu manobra reminiscente dos tempos das estórias londrinas de cloak and dagger (manteau e punhal).

           Na cínica truculência de usar a moto-niveladora da suposta cláusula democrática - o impeachment do presidente em funções - foi o pretexto para suspender um dos membros fundadores do Tratado de Assunção, o que, em expediente canhestro em que uma aliança de países se declarou mais igual que o Paraguai com o escopo de quase manu militari meter à força a Venezuela, então de Hugo Chávez, na organização para a qual vinha batendo à porta desde muito.

           É difícil saber para o que a Sra. Rousseff serve. Como presidenta, como gosta de ser chamada, devo reconhecer que pretende ser comandante de  nau sem rumo. Pelas trapalhadas na economia forçou até o Super-Ministro Jaques Wagner a admitir que foi o governo o responsável pelos déficits e as pedaladas.

            Se a sua incômoda presença e ordens de gastança adoidada obrigam o ex-governador da Bahia a reconhecer, em mal disfarçada admissão daquilo que todos sabem - i.e., que a sua precipitação fazendária, ajudada pela dupla de saltimbancos Mantega & Augustin, criou a maior crise econômica em Pindorama, com este pobre país roçando até a inaudita depressão - eis que, à vista do festival de calinadas, todas elas para o maior bem do Povão, me dei conta de que a explicação de tantas trapalhadas, de tantos exemplos de como Primeiro Mandatário da Nação não deve agir, está no nome que ela própria se dá, e que é docemente constrangido goela abaixo e adentro de seus áulicos no Palácio do Planalto e adjacências.

            Pois ela não inventou esse senhor solecismo que é o vocábulo Presidenta ?

             Está tudo aí, minha gente! O que esperar se pode  de quem conjumina tal sonoro bestialógico com que, na própria proverbial delicadeza e escorreita linguagem, ela resolveu marcar presença na História do Brasil!

             Para isso, só cabe um estentórico  Olá !  

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