Ontem, no Grupo
F, tivemos a vitória suada da Argentina (3X2) sobre a equipe nigeriana.
Além das mesuras a Lionel Messi, dois
fatores ajudaram os portenhos. A equipe africana é forte, mas não tem
disciplina tática – o que, de resto, pode ser dito dos demais conjuntos da
África. Por outro lado, a Nigéria de hoje em termos de futebol é apenas uma
sombra do time que venceu o Brasil e a Argentina, conquistando a medalha de
ouro olímpica.
Por outro lado, como o resultado não
comprometia a classificação dos nigerianos, os jogadores no segundo tempo até
fizeram uma certa cera, eis que o resultado não interferia com a sua passagem
para as oitavas de final.
Quanto ao jogo
entre Equador e França (Grupo E), a equipe equatoriana lutou
muito (ficou no 0x0) e merecia melhor sorte. Chocou-se, no entanto, com a
atitude anti-esportiva de E. Valencia, que recebeu (merecidamente) cartão
vermelho no início do segundo tempo.
O Equador não
logrou sair do zero a zero, mas apesar de estar inferiorizado – inclusive no
ataque – atuou com perigo.
O juiz Noumandiez
Doue teve atuação infeliz, prejudicando por mais de uma vez o Equador.
A Fifa deveria ter mais atenção com as arbitragens. Escolher um árbitro da
Costa do Marfim em um jogo da França não me parece escolha adequada. O
principal estadista marfiniano, Houphouet Boigny (1905-1993), presidente da
Costa do Marfim de 1960 a l993 era ligado visceralmente à França, tendo sido
inclusive Ministro da Saúde francês, de 1957 a 1958. Daí os laços desse país com a antiga
metrópole.
Hoje temos Estados Unidos x Alemanha (Grupo
G). Os técnicos das duas equipes são alemães e velhos conhecidos – Jürgen
Klinsmann, para o time americano, e Joachim Löw, para o conjunto
teutônico. Apesar de que os interessados
negarem, há suspicácias no ar de eventual conchavo (no caso de um empate no
jogo, os dois teams asseguram passagem às oitavas de final).
E, por fim, se
aguarda a decisão sobre a famosa mordida de Luis Suárez. Patética a negação da
realidade, tanto da mídia uruguaia, quanto do próprio capitão Lugano. A
unanimidade – que segundo Nelson Rodrigues é burra – no caso se vê quebrada
pelo "ídolo" do Maracanazo, o ponta Ghiggia que reconheceu a culpa do craque: “Uma
punição poderia ser aplicada. É um absurdo.”
(Fonte: O
Globo )
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