Nos jogos de ontem, sobressai a
partida entre Alemanha e Ghana, terminada por empate de 2x2. Como assinalou, no entanto, Casagrande, Ghana
poderia ter vencido, se tivesse mais espírito de equipe e disciplina tática.
Quando vencia por 2X1, teve grande oportunidade de fazer o terceiro gol. No
entanto, o atacante de Ghana, ao invés de passar a bola para companheiro mais
bem colocado, optou por monopolizar o lance. Perdeu, assim, a ocasião por
individualismo, preferindo tentar marcar gol de placa, ao invés de ceder a bola
para o companheiro. Ao pensar em si, mostrou o principal defeito das equipes
africanas, ao não privilegiar o conjunto e o interesse maior na vitória de
Ghana.
Embora esta
equipe africana seja a melhor do Continente em termos de técnica e conjunto,
ainda se ressente de tais defeitos, em que o indivíduo prevalece. Quem ganhou
com isso foi a Alemanha, pois se a vantagem tivesse passado para diferença de
dois gols, dificilmente a equipe de Joachim
Löw teria logrado o empate salvador.
De qualquer
forma, a atuação de Ghana desmistificou o suposto bicho-papão da Copa, que se
viu em diversos momentos em nítida desvantagem diante dos africanos. Com as
pífias atuações de Nigéria e das demais africanas, Ghana se destacou ao deter o
‘expresso’ alemão, embora não tenha alcançado (pela falta de espírito tático de
um jogador) resultado que a pusesse em melhor situação no grupo, e, portanto,
com maiores perspectivas de passar para as oitavas de final.
O outro jogo a assinalar foi Argentina
X Irã. Surpreendentemente, por sólida formação defensiva, o fraco Irã
logrou manter o 0X0 até literalmente o último minuto da prorrogação, quando
sobreveio o gol salvador do craque Lionel Messi. Repetiu-se – e aqui com ainda maior suspense, eis que tudo parecia levar
para o empate – o ‘esquema’ do jogo com a Bósnia, quando a folhas tantas
irrompe Messi e com chute magistral faz esquecer a mediocridade dos
companheiros de equipe.
No terceiro
jogo, na Arena Pantanal, soou a hora da nova seleção da Bósnia. Mas não para as
oitavas de final, mas sim para o retorno à pátria, decretado de forma
antecipada. A hoje fraca Nigéria prevaleceu por um a zero.
( Fontes: O Globo e
Rede Globo )
Um comentário:
É uma copa que surpreende: grandes campeões voltam cedo para casa; a África desponta com algum talento; a Costa Rica aparece no cenário do Mundial. Infelizmente nossa seleção não surpreendeu ainda seus torcedores.
Fico com a garra do Uruguai.
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