Segundo o Estado
de S. Paulo, Michel Temer teria o 'núcleo duro' de seu governo em um
quarteto, onde a ênfase estaria sobretudo na economia, dados a situação
atual e o estado em que a presidenta
Dilma a deixou.
É provável que se realize o dito
afastamento (computam-se 50 votos a
favor, e para tal bastariam 41). Michel Temer, em um aceno ao PSDB, declarou
que não se candidataria à reeleição para 2018. A par disso, Temer disse a
serviço informativo que apoiará eventual proposta de fim da reeleição.
Consoante a notícia do Estadão, Temer planeja fazer do Senador José
Serra um interlocutor com o empresariado. O seu posto oficial seria o
de Ministro das Relações Exteriores, com esse ministério fortalecido pelo
comando do comércio exterior.
Depois do longo inverno do Itamaraty
sob Dilma, que não perdera oportunidade em rebaixar a Secretaria das Relações
Exteriores, forçados os ministros da carreira a engolir enormes sapos, como a
vertiginosa baixa nas dotações, a perda de influência e a ingerência crescente de xerifes petistas,
Serra cuidará de fortalecer as exportações, por meio de acordos com os
principais mercados do mundo.
A avaliação é de que o PT errou ao
priorizar países emergentes.Nesse sentido, estará à baila o que fazer com o
grupo dos BRICS, cuja criação
coincidira com período de crescimento e otimismo na economia mundial.
Farão igualmente parte do núcleo
duro governamental Henrique Meirelles, na Fazenda (sob
a condição de nomear o Presidente do Banco Central); Romero
Jucá, no Planejamento, e Moreira
Franco, numa super-secretaria sem status
ministerial - mas ligada à Presidência, e coordenando concessões, parcerias
público-privadas (PPP) e privatizações.
Romero
Jucá ficará em Planejamento a que se agregará a responsabilidade pelo BNDES. A Jucá caberá, outrossim, aprovar
medidas duras de ajuste nas contas estatais.
Sob o Flak[1] dos dilmistas, o vice-presidente
Temer tem negado que tencione reduzir programas sociais, entre eles o Bolsa Família. Teria chegado mesmo a declarar que
pretende dar-lhe um incremento de 5%. O
que esse programa carece é de uma verificação em regra, para evitar que nele se
empoleirem os sólitos aproveitadores de turno.
( Fontes: Estado de S. Paulo, O Globo, Folha de S.
Paulo )
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