Desastrada atuação do Presidente do
Parlasul
Não creio que a atuação de Jorge Taiana, deputado peronista, hoje
ligado a Cristina Kirchner (como o foi, no passado, a Carlos Menem), com
o acinte intentado contra a representação brasileira, tenha sido de própria
iniciativa. Tudo leva a crer que agia por instruções da alta chefia peronista.
Além de mandar publicar no site
oficial do Parlamento, enquanto presidente do Parlasul, nota em que condena o
processo de impeachment contra a
Presidente Dilma Rousseff. Para Taiana, o julgamento político em curso é uma "situação
escandalosa": "Isto é um golpe parlamentar, é uma utilização
forçada da lei (sic) de impeachment".
Depois de tomarem ciência das
declarações de Taiana, os parlamentares brasileiros chegaram ao auditório onde houve a solenidade e não se
conformaram com o local a eles
destinado.
A disposição dos assentos para os
parlamentares brasileiros pareceu humilhante para o Senador Roberto
Requião. O deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) então se dirigiu à frente do
auditório e fora do microfone declarou que a delegação brasileira iria se
retirar do evento, do qual participavam o presidente uruguaio Tabaré Vásquez e
o seu Ministro de Relações Exteriores, Rodolfo Nin Novoa.
O presidente uruguaio tentou
interceder para que os parlamentares brasileiros não abandonassem o
seminário. Em belo gesto de
solidariedade e amizade ao Brasil, Tabaré Vásquez saíu de sua cadeira de honra
e se sentou na mesma fileira onde ficaria a delegação brasileira, que, não
obstante, decidiu retirar-se do recinto.
O escândalo do desabamento da ciclovia
Passados os primeiros dias do
desabamento, que deixou dois mortos na Ciclovia Tim Maia, continua a
perplexidade da população diante da maneira com que foi conduzida a sua
construção (custou R$ 44,7 milhões!).
Cinco dias depois do desabamento de parte
da Ciclovia, a prefeitura anunciou que vai afastar os responsáveis pela obra, as empresas Contemat Engenharia e Geotécnica S.A. e Concrejato
Serviços Técnicos de Engenharia S.A. de
todos os processos de contratação e
licitação de obras de estrutura no
município. A medida será adotada por
Decreto. Todos os pagamentos que o município ainda tiver que fazer às duas empresas estão retidos.
Também determina o decreto municipal que os responsáveis técnicos do consórcio
para a obra sejam afastados de qualquer contrato firmado com a Prefeitura. Se
comprovada a responsabilidade das empresas, elas podem ser declaradas
inidôneas.
Por sua vez, ontem o
Ministério Público do Rio anunciou que instaurou inquérito para apurar
possíveis atos de improbidade administrativa provenientes da contratação, pela
Fundação Geo-Rio, do grupo de empresas Concremat.
Diante da facilidade com que
vaga da ressaca levou parte da ciclovia, estão sendo verificadas as medidas
porventura tomadas para criar condições de segurança para a ciclovia.
Nesse sentido, o Engenheiro
civil Antônio Eulalio, especialista em projetos de pontes e viadutos visitou a ciclovia e enfatizou que é preciso
avaliar o projeto da obra para saber se o restante da ciclovia é seguro.
Obama elogia a Chanceler Angela Merkel
Em sua tournée na Europa,
na qual se despede das principais lideranças européias no seu final de mandato,
Barack Obama elogiou em particular a Chanceler alemã Angela Merkel pela sua
grande contribuição ao manejo da crise de refugiados na Europa.
Diante da timidez de
outros, Frau Merkel acolheu cerca de um milhão de refugiados sírios, o que
decerto é atitude não só benemérita, mas politicamente corajosa, pelas
implicações envolvidas.
Não foi por acaso de
resto que a coalizão governamental perdeu em eleição nos Länder.
A esse respeito, para
Obama, Merkel "está do lado certo da história", ao dar acolhida aos
estrangeiros, e em particular os sírios.
"Merkel dá voz aos princípios que unem as pessoas, e não aos que as
dividem."
Barack Obama diz sentir
orgulho por Merkel ter adotado políticas
mais brandas para expressar preocupações humanitárias. A Chanceler tem sido
alvo de críticas pela oposição por esse acolhimento de refugiados em território
alemão.
Outro aspecto em que
a Merkel tem padecido críticas na questão dos refugiados se reporta a
alegadamente ter cedido demasiado à Turquia, em prol de acordo para conter a
chegada de mais estrangeiros.
Nesse caso, o
presidente Recep Erdogan se teria prevalecido da respectiva posição territorial
para vender caro a cooperação turca, no sentido de conter a chegada de mais
estrangeiros às terras europeias. O Presidente Erdogan, lembrado de tropeços
como a não-aceitação, na prática, do ingresso de Ankara na Comunidade Européia,
impôs várias e duras condições para que a Turquia se dispusesse a viabilizar o
acordo.
( Fontes: O
Globo, Folha de S. Paulo )
Nenhum comentário:
Postar um comentário