A Sra. Hillary
Clinton, mais do que se alegrou, na verdade, exultou com a vitória na
primária de New York. Depois de seis derrotas para o challenger Bernie Sanders, ela exibia o conhecido, exuberante sorriso que
traduzia a própria satisfação em obter afirmativo triunfo contra o rival, em um
estado pelo qual já fora eleita por duas vezes Senadora.
Dos 247 delegados de New York,
Hillary ganhou trinta mais do que Sanders, o que se agrega a uma vantagem
superior a duzentos delegados em relação ao desafiante. Percentualmente, ela
ficou com cerca de 57% dos votos e
Bernie Sanders, com 42%.
A Sra. Clinton mais uma vez construíu
a respectiva vantagem nos grupos de mulheres e de afro-americanos. Também em
relação aos chamados latinos - que, na verdade, são oriundos da América Latina
- o percentual de sufrágios de Hillary é bastante substancial.
Por sua vez, Bernie Sanders - que
esperava tanto de New York - ficou decepcionado com os resultados. A sua
campanha investira bastante nessa competição - cerca de dois milhões de dólares
a mais do que Hillary- e agora já está
com anúncios nos cinco estados vizinhos a New York - Pennsylvania, Rhode Island
e Connecticut, assim como em Delaware e Maryland - com votação prevista para a
próxima terça-feira.
Apóiam em geral a Sanders maioria de
homens brancos e de jovens. O senador
por Vermont ficou muito irritado em que o estado de New York não permite, na
sua primária democrata, que votem independentes. Esse é um grupo que, em geral,
lhe apóia.
Por outro lado, entre os cognoscenti, se julga que ao invés de
favorecê-lo, a propaganda negativa - que é uma das teclas em que mais toca o
candidato de Vermont - afasta mais eleitores do que atrai.
(
Fontes: The New York Times, O Globo )
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