Carly-Fiorina,
que fez nome no mundo empresarial (Hewlett-Packard)
lançou-se para disputar a candidatura do GOP.
É arqui-conservadora (combate o aborto[1]) e
não tem anterior experiência política. A sua esperança é pendurar-se na front-runner (líder na corrida) democrata,
Hillary Clinton, e merecer-lhe alguma atenção. Doce ilusão.
Por
ora, a respectiva popularidade mal chega aos primeiros dígitos. No pelotão
republicano, o dianteiro é Jeb Bush e, bem mais atrás, entre os
conservadores do Tea Party, Ted Cruz
e Marco Rubio. Mas os candidatos a candidato tendem a crescer e mesmo inchar,
até que, com suas primárias e debates, a campanha presidencial, no ano e meio
que tem pela frente, os vá devorando.
Preparação para as Olimpíadas?
Segundo noticia a imprensa, neste
fim de semana, sete praticantes do mountain
bike tiveram as bicicletas roubadas. Assaltantes estavam à espreita em
trilhas da Floresta da Tijuca.
Depois
que o Jornal Nacional mostrou o bando
de ‘de menores’ que há mais de ano se
especializa em infernizar a vida daqueles que têm de ir ao centro da Cidade
Maravilhosa, vemos a displicência policial estender-se também às matas.
Ao
invés de desmantelar a rede no centro – pois os de menores se especializam em roubos de cordões de ouro, colares e
outros adereços – que pressupõe base
próxima de receptadores, a PM permite
pela ausência e a falta de qualquer operação digna desse nome, que a praga se
eternize, para vergonha de seu governo e revolta crescente de seus cidadãos.
Morre Maya Plisetskaya
Aos
oitenta e nove anos de idade morre um ícone do Ballet Bolshoi, a bailarina Maya Plisetskaya.
Recordo-me que na década dos anos oitenta (do século passado) ela ainda
dançou em espetáculo realizado em Florença. Os admiradores romanos não perderam
a oportunidade de vê-la, embora , pela idade, os seus movimentos não mais tinham a leveza e
a técnica que lhe assinalara as apresentações. Mas a graça e o estilo ainda a
acompanhavam, o que motivou para muitos a travessia de duas horas e tanto de
autoestrada.
Vasco, campeão carioca de 2015
Os
campeonatos regionais são hoje uma sombra de o que foram nos passados calendários
futebolísticos. Antes do Roberto Pedrosa e do consequente
lançamento de certamens nacionais – que tiveram o mérito de pôr teoricamente no
mesmo nível as equipes dos diversos estados – os torneios estaduais eram o indiscutível
centro de atenção das torcidas (que costumavam ser civilizadas).
Hoje
os campeonatos citadinos funcionam mais como preparação para o Nacional. Os pequenos deles
participam de início (inclusive equipes
que antes foram até campeãs, como Bangu, América e São Cristóvão). A sua função
se confunde à abertura da temporada, até ceder a vez para o campeonato nacional, que reúne
os principais times brasileiros.
De
qualquer forma, o carioca – sobretudo na fase final – motiva o público. E foi
com muita alegria que a sua grande torcida presenciou algo que não experimentava
há doze anos: depois de longo período no deserto, o Clube de Regatas Vasco da
Gama voltou a ser campeão.
Devemos esse campeonato a Eurico Miranda, que retornou para
recuperar o time da Colina, baqueado que estava pela gestão desastrosa de
antigo craque do CRVG, que atende pelo
nome de Roberto Dinamite.
Não é
que o Vasco, pelas suas atuações, bateu a todas as principais equipes cariocas,
Fluminense,
Flamengo (desculpa, pessoal de O Globo!) e, no final, o próprio Botafogo, em que ignorou
a escrita do team da estrela
solitária vencer sempre o cruzmaltino nas grandes decisões ?
( Fontes:
The New York Times, O Globo )
[1] Desde a sentença Roe vs.
Wade da Suprema Corte americana, de 1973,
que deu à mulher o direito de abortar, a sua oposição passou à extrema direita na
Terra de Tio Sam.
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