Atentado em Garland
O ataque aconteceu no domingo, três de maio, e
foi reivindicado, através de porta-voz, pelo Estado Islâmico. Se for confirmado
que a ação terrorista foi planejada e executada pelo dito Estado Islâmico, a
ocorrência revestiria aspecto bastante diverso, pela circunstância de que seria
a primeira ação do grupo radical em território americano.
Já foram
identificados os atacantes, que são Elton Simpson (30 anos) que residia em Phoenix, Arizona, e Nadir Soofi, de 34 anos.
Os pistoleiros atiraram pouco antes das dezenove horas, na parte externa do
Centro Curtis Culwell.
A organização
do evento foi da responsabilidade de organização anti-islâmica sediada em New
York, a American Freedom Defense. O objetivo era a exibição de caricaturas sobre o profeta Maomé.
Por enquanto, especialistas na matéria,
como Victor Asal, codiretor do projeto sobre conflitos violentos da
Universidade Estadual de New York, descarta a possibilidade de que seja ação controlada pelo EI : “ Não há nenhum registro
público que indique qualquer participação do EI em atentados no mundo ocidental,
a não ser por inspiração”. A propaganda
é um dos esforços do EI. Nesse contexto, já foram divulgadas diversas mensagens
para seus seguidores ao redor do mundo incentivando ataques estilo “lobo solitário”. Tais ataques seriam,
na verdade, suicidas, como de resto o exemplo em Garland o demonstra.
Muitos dos
ataques na imprensa sofridos por Hillary provêm de sua condição de
dianteira (front runner) na corrida
pela nomination[1] do Partido
Democrata como candidata presidencial. Dentre esses, têm maior relevo os
aspectos éticos que se busca encontrar na sua utilização, quando Secretária de
Estado, de e-mails particulares, ao
invés de oficiais.
Não obstante
tais investidas, seu conceito continua alto. De dez pessoas interrogadas, nove
consideram que já é o momento de os Estados Unidos terem presidente do sexo
feminino. A competição é longa, e a ano e meio da realização dos comícios
presidenciais há ainda muito tempo pela frente.
Mas Hillary
é uma experta e experiente concorrente. O que se pode dizer, por ora, é que,
até o momento, ela não tem nenhum adversário no partido que possa fazer-lhe
sombra. Assim, por enquanto, nenhum novo Barack Obama no horizonte... Contudo, o presente favoritismo não pode dar-lhe
garantias plenas. Recordem-se que Hillary, em 2008, era franca favorita para a
dita nomination, até que na abertura
formal da campanha, nos cáucus de
Iowa, surgia um adversário chamado Barack Hussein Obama...
Mike Huckabee é mais um candidato no já lotado campo
republicano. É a segunda tentativa – na primeira o seu projeto presidencial morreu
na praia, vítima de falta de fundos para a campanha, além de uma base demasiado
estreita (o conservadorismo social) para leva-lo além do velho Sul.
Decerto pensando que desta feita tudo será diferente, Huckabee se lançou
na refrega na terça-feira, cinco de maio, em Hope, sua cidade natal.
É bem
verdade que o cidadão mais conhecido de Hope se chama Bill Clinton, o 42º
Presidente dos Estados Unidos.
A
proeminência de Hillary dentre os democratas parece ter certo efeito catalítico
sobre pré-candidatos do GOP,
notadamente Carly Fiorina – cuja pré-candidatura
já foi reportada pelo blog – e agora
Huckabee, que se proclama o adversário ideal para enfrentá-la, dadas as ‘inúmeras
vitórias’ por ele obtidas na política do estado sulino de Arkansas “contra os Clinton”, segundo ele se vangloria.
( Fontes:
The New York Times, Folha de S. Paulo
)
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