Apesar de o ministro da
Educação, Abraham Weintraub classificar como um susto o erro em milhares
de notas do Enem 2019, a falha nesta edição teve o maior número de afetados
diretos desde 2010.
Além disso, o tipo de problema
registrado foi inédito na história do exame. O Enem 2019 foi o primeiro
organizado sob a responsabilidade do governo Jair Bolsonaro. Weintraub havia
afirmado na sexta dezessete que este tinha sido o melhor exame já realizado.
Porém, já no dia seguinte confirmou a divulgação de notas com erros.
O Inep diz que o erro atingiu a
5.974 estudantes. Isso representa 0,15% dos participantes. Sem embargo, desde 2010, o órgão não comete
falhas com número tão elevado de participantes.
Foram verificados no Enem 2019,
erros na identificação dos candidatos e da respectiva cor de sua prova. O problema teria ocorrido por causa de falhas
na gráfica, a Valid, que passou a imprimir o exame.
É de notar-se que essa empresa foi contratada
sem licitação no ano passado, mesmo sem ter experiência em trabalhos similares.
Esse tipo de erro foi inédito no Enem. Em nenhuma outra edição houve a
divulgação de notas erradas da prova objetiva, corrigidas de forma
digitalizada.
A educadora Maria Inês Fini, que
presidiu o Inep no governo de Michel Temer, diz que ano a ano
a logística do exame tem sido aprimorada.
"O SInep detém a tecnologia
e logística, sejam quem forem os parceiros", diz ela. "Só se pode
pensar em falha de gestão na verificação das notas dentro do Inep."
(
Fonte: Folha de S.Paulo )
Um comentário:
Só no Brasil. Mas era de se esperar, o que faria o Inep senão inépcias?
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